PF fecha empresas clandestinas e autua boates por segurança irregular, em Belém

A Polícia Federal deflagrou, na última sexta-feira (2), a operação Balada Segura, com o objetivo de fiscalizar a atividade de segurança privada nas boates e demais casas de diversão noturna de Belém. Durante a ação, três empresas clandestinas tiveram suas atividades encerradas e três casas noturnas foram autuadas administrativamente a não mais contratar o serviço irregular, sob pena de incorrerem no crime de desobediência.

O serviço de segurança privada somente pode ser prestado por empresa especializada ou orgânica e com autorização da Polícia Federal, mediante a atuação de vigilantes, alerta o órgão.

A segurança privada, por ser complementar à pública, é controlada pela Polícia Federal, através da Delegacia de Controle de Segurança Privada (Delesp). Somente o profissional capacitado por escola de formação de vigilante está certificado para realizar esse trabalho.

"Essa operação busca trazer para a regularidade, as empresas que estão irregulares, ou seja, aquelas clandestinas, aquelas empresas que contratem pessoas não-capacitadas, sem formação, às vezes até policiais que prestam serviço de forma irregular. Quem faz esse serviço é somente vigilantes. Policiais e pessoas não capacitadas estão proibidas de exercer essa função, inclusive sob pena de responder uma contravenção penal, que é o exercício irregular de uma profissão", diz o delegado Alain Wuerges Pagel, chefe da Dalesp.