PC prende três pessoas por participação na morte de filho de pastora de Paragominas
O crime aconteceu no dia 14 de setembro de 2022, em Paragominas, e tem relação com o consumo e venda de drogas efetuado pelo Comando Vermelho no município, segundo as autoridades
Dois homens e uma mulher foram presos pela Polícia Civil, durante a operação “Pentagrama”, deflagrada nesta terça-feira (27), em Paragominas, sudeste do Pará. Os suspeitos detidos, identificados como Gediel Pereira Sousa, Railson dos Santos Pereira e Raynara Silva Correa, tiveram participação no assassinato de Wilson Carlos Franco Pereira, motorista de aplicativo e filho da pastora Winne Franco. O crime ocorreu no dia 14 de setembro de 2022, em Paragominas, e tem relação com o consumo e venda de drogas efetuado pelo Comando Vermelho no município, segundo as autoridades.
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O corpo de Wilson foi encontrado um dia após o homicídio em uma fazenda próxima ao bairro Nagibão, região onde o carro dele estava. A vítima apresentava diversas perfurações por disparos de arma de fogo. A partir da investigação do caso feita pela Delegacia de Homicídios de Paragominas, a PC conseguiu ligar Gediel, Railson, Raynara e outros dois adolescentes ao crime.
De acordo com a polícia, os investigados pediram o serviço do condutor em um aplicativo de transporte. Wilson foi até o bairro Camboatã, onde estavam os cinco envolvidos. Os suspeitos convenceram a vítima a levá-los até Nagibão. Porém, no caminho, eles coagiram o condutor a ir para um local deserto. Lá, a vítima foi assassinada com vários tiros de revólver.
Após o homicídio, ainda segundo a PC, os investigados pegaram o carro do motorista e retornaram para o bairro Nagibão, onde abandonaram o automóvel e ligaram para outro motorista. Desde então, o caso vinha sendo investigado pela Polícia Civil.
Durante a operação “Pentagrama”, realizada nesta terça, os agentes cumpriram três mandados de prisão preventiva e outros dois de busca e apreensão domiciliar. Gediel, Railson e Raynara permanecem à disposição do Poder Judiciário. Os dois adolescentes que participaram do caso respondem em liberdade por ato infracional análogo a homicídio qualificado.
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