PC combate desvio milionário, corrupção, fraude e associação criminosa em cidades do Marajó
A investigação apura crimes envolvendo diversas pessoas, incluindo agentes públicos, que teriam movimentado mais de R$ 25 milhões por meio de empresas de fachada
Seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos durante a “Operação Embarcação Zero” para combater desvios milionários de recursos públicos nas cidades de Chaves, Anajás e São Sebastião da Boa Vista, no Marajó. A ação ocorreu na segunda-feira (1) com o intuito de coletar documentos e equipamentos para dar continuidade a outras etapas de investigação. Também houve autorização para o bloqueio de aproximadamente R$ 3,5 milhões das empresas envolvidas.
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Cerca de 20 agentes da Polícia Civil do Pará, por meio da Diretoria Estadual de Combate à Corrupção (DECOR), atuaram na operação. No município de Chaves, a diligência era para investigar o desvio de dinheiro público relacionado ao transporte escolar. Já em Anajás e São Sebastião da Boa Vista, a apuração é sobre crimes de corrupção, fraude à licitação, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Os diversos investigados, incluindo agentes públicos, teriam movimentado mais de R$ 25 milhões por meio de empresas de fachada.
“Nossos policiais estão na linha de frente no combate à corrupção nos municípios do Marajó. Essa é uma etapa de uma operação que, ao longo das investigações, buscaremos qualificar todos os envolvidos e dar uma resposta à sociedade para que os recursos públicos sejam de fato direcionados ao destino correto”, ressaltou o delegado-geral, Walter Resende.
Durante o cumprimento dos mandados nas empresas, foram apreendidos documentos e aparelhos celulares. Uma arma de fogo também foi encontrada em um dos empreendimentos de um dos alvos e encaminhada para unidade policial do município. Aproximadamente R$ 3,5 milhões foram bloquados das empresas envolvidas.
“Após a operação, daremos continuidade às investigações. Foram apurados e encontrados vários documentos que correlacionam diretamente com a investigação e apontam indícios de materialidade nos crimes que estão sendo investigados”, disse o delegado da DECOR, Eduardo Lima.
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