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Paraense morta em Curitiba: jovem tinha marcas de facadas e celular da vítima não foi encontrado

Até o momento, a polícia não possui suspeitos sobre a autoria do crime. O sabão em pó espalhado pelo corpo da vítima ainda é um mistério para a polícia

Ana Laura Carvalho
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A paraense Drielle Alice Teixeira Cezar da Cruz, de 27 anos, encontrada morta, seminua e suja de sabão em pó, em uma kitnet de Curitiba (PR), foi atingida a facadas, com golpes na região do peito, e o celular dela não foi encontrado, segundo os primeiros levantamentos realizados pela Polícia Civil do Paraná (PCPR), por meio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Além disso, o imóvel não tinha indícios de arrombamento. Até o momento, a polícia não possui suspeitos sobre a autoria do crime. Ainda conforme a polícia, o fato de Drielle ser uma pessoa muito reservada tem impactado as investigações e a busca por informações que ajudem na elucidação do caso.

O corpo de Drielle foi descoberto no dia 12 de julho, mas a delegada Magda Hofstaetter da PCPR, responsável pelo caso, informou à Redação Integrada de O Liberal que a data exata da morte somente deverá ser esclarecida por meio de laudos periciais. “Aguardamos a conclusão dos laudos periciais para precisar a data da morte, se foi mesmo no dia 12 ou em data anterior”, explicou a delegada.

Procurado pela reportagem, o irmão de Drielle, Darlan Conrado, informou que não possui detalhes sobre o assassinato e o fato de a família estar em Belém dificulta o acompanhamento das investigações.

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A investigação aponta que Drielle foi morta com vários golpes de faca no tórax. A delegada Magda Hofstaetter ressaltou que a jovem era uma pessoa muito reservada, tanto com a família quanto com amigos, o que tem dificultado a obtenção de informações. “Família não soube dizer se ela morava sozinha, nem os vizinhos. Fazia pouco tempo que ela havia se mudado para aquele local e eles quase não viam ela ou outras pessoas na residência. Ela era muito reservada quanto à vida pessoal dela. Nem a família e nem os vizinhos sabem dizer se ela morava sozinha ou com alguém. Viam pouca movimentação dela”, declarou a delegada.

A PCPR está ouvindo testemunhas, analisando imagens de câmeras de segurança e realizando outras diligências para apurar os fatos. “Não temos nenhum suspeito. Não foi ninguém preso. Estamos ouvindo testemunhas, fazendo análises de imagens de câmeras de segurança e outras diligências necessárias para apurar o que de fato aconteceu e quem teria matado a Drielle. São vários dias que estão sendo analisados, não somente o dia dos fatos”, informou Magda Hofstaetter.

Sabão em pó

O sabão em pó espalhado pelo corpo da vítima ainda é um mistério para a polícia. A delegada informou que não é possível deta​lhar “porque foi usado esse tipo de material e com qual finalidade”.

Drielle havia se mudado para Curitiba em maio deste ano em busca de emprego. No entanto, segundo a delegada, familiares e vizinhos não sabem informar se a jovem já estava trabalhando ou se continuava à procura de oportunidades. “Ela não comentava sobre a vida dela com ninguém”, reforçou a delegada.

Na cena do crime, aparentemente, apenas o celular da vítima não foi encontrado. “Foi a única coisa que chamou a atenção. De resto, como não sabem se ela morava sozinha ou com outra pessoa, não temos como precisar se alguma outra coisa dela sumiu”, pontuou a delegada.

Denuncie

Informações que ajudem a Polícia Civil do Paraná a esclarecer o crime podem ser repassadas ao disque denúncia da unidade: 0800-643-1121.

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