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Paraense é encontrada morta e enterrada no quintal da casa do ex-companheiro em Goiás

O caso veio à tona nesta quarta-feira (1º). Altaise Sousa, de 26 anos, estava desaparecida desde o início de fevereiro

Ana Laura
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A jovem paraense Altaise Sousa, de 26 anos, foi encontrada morta e enterrada no quintal da casa do ex-companheiro dela, na madrugada de terça-feira (28), no município de Anápolis, em Goiás. O caso veio à tona nesta quarta-feira (1º). Altaise estava desaparecida desde o início de fevereiro. Segundo a polícia local, o corpo apresentava diversas marcas de facadas e estava envolvido em um lençol.

Por cima, foi construído um novo piso. As autoridades acreditam que o ex-companheiro de Altaise, um homem de 26 anos, que também seria paraense, não agiu sozinho.

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O rapaz, que não teve identidade divulgada, foi preso, após confessar o crime em um bar da cidade. Uma pessoa que estava no estabelecimento ouviu a conversa e denunciou o suspeito à polícia, acrescentando que ele estaria planejando fugir. O suspeito deverá responder pelo crime de feminicídio.

Ainda de acordo com informações policiais, sempre que a vizinhança perguntava por Altaise, o suspeito dizia que o casal havia se separado, na tentativa de justificar o sumiço da moça.

“Alguns vizinhos mencionaram que ele teria dito, para justificar a ausência dela, que ela teria se separado dele e mudado do local. Eles são naturais do Pará, o que a gente imagina é que a família não recebia notícias rotineiramente”, afirmou o major Leandro Borges, comandante da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Goiás.

Altaise já havia feito denúncia contra o ex-companheiro por violência doméstica e chegou a conseguir medidas protetivas, segundo a polícia local. Os dois se separaram após a jovem ter sido agredida, porém reataram o relacionamento.

Para a polícia, o ex-companheiro de Altaise detalhou que matou a jovem com cinco facadas. E o motivo teria sido o desgaste do relacionamento. Após o crime, o rapaz ainda teria lavado a casa para limpar qualquer vestígio do assassinato.

De acordo com o major Leandro Borges, apesar de a jovem ter ficado quase um mês desaparecida, o sumiço não foi comunicado à polícia e, talvez, a família nem soubesse do ocorrido.

A reportagem de O Liberal acionou tanto a Polícia Civil do Pará quanto a Polícia Civil de Goiás para checar mais detalhes sobre o caso e aguarda retorno.

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