Paraense de Paragominas é preso com cocaína no estômago no Aeroporto do Recife
A dupla tentou se passar por um casal e disse que ia passar lua de mel na capital portuguesa, no entanto, os agentes desconfiaram após inconsistências nos depoimentos
Duas pessoas, entre elas um paraense de Paragominas, foram presas em flagrante no Aeroporto Internacional do Recife (PE) na segunda-feira (22), após tentarem embarcar para Europa com 214 cápsulas de cocaína dentro do estômago, somando um total de 2,6 quilos da droga.
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Após o flagrante, a dupla foi encaminhada a um hospital pela Polícia Federal para retirada do entorpecente dos corpos. A PF não divulgou a identidade dos detidos. Segundo a PF, as prisões aconteceram por volta das 22h, durante o trabalho de fiscalização de rotina no aeroporto internacional.
Em nota sobre esse caso, a PF informou que os presos, uma mulher de 32 anos, natural de Fortaleza (CE), e um homem de 21 anos, natural de Paragominas, foram abordados no setor de imigração no momento em que tentavam embarcar para Lisboa, Portugal.
A dupla tentou se passar por um casal e disse que ia passar lua de mel na capital portuguesa, no entanto, os agentes desconfiaram após inconsistências na fala dos dois.
Após o interrogatório, os dois confessaram que levavam a droga no estômago. Ao todo, havia 114 cápsulas de cocaína no corpo da mulher, e 100 no organismo do homem.
Cada cápsula encontrada possui 12 gramas de cocaína e havia um alto risco de rompimento no estômago, o que poderia causar uma overdose capaz de levar à morte;
A dupla relatou que o destino da cocaína seria a Inglaterra, mas não contou detalhes de quem havia repassado o entorpecente e a quem entregaria a droga.
Por causa desse risco de overdose, os presos foram levados a um hospital no Recife para expelir as cápsulas do corpo e em seguida foram conduzidos a sede da Polícia Federal, onde vão passar por audiência de custódia.
A PF também informou que ambos foram autuados por tráfico internacional de drogas e, caso sejam condenados, podem pegar penas que variam de 5 a 20 anos de reclusão.
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