Pai de santo é assassinado a tiros em terreiro após recusar fazer ‘trabalho’, em Tailândia
O crime ocorreu na madrugada desta segunda-feira (29)
Um homem identificado como João Tadeu da Silva, de 53 anos, foi morto a tiros dentro de um terreiro de umbanda na madrugada desta segunda-feira (29). Segundo as informações iniciais, Tadeu, como era popularmente chamado, era ‘pai de santo’ e dirigia o terreiro Oxossis, no bairro Vila Macarrão, em Tailândia, nordeste paraense. Ele teria se recusado a fazer um ‘trabalho’ espiritual para o homem que o assassinou.
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Segundo o que foi relatado por testemunhas, o suspeito do crime teria procurado Tadeu horas antes e pedido para o homem fazer um ‘trabalho’ para ele. No entanto, o pai de santo se recusou e os dois discutiram. O homem teria prometido que voltaria para matar a vítima. Durante a madrugada, o suspeito retornou e chamou Tadeu na frente da casa. Quando a vítima abriu o portão, o suspeito atirou cerca de cinco vezes. Um dos disparos atingiu o tórax de Tadeu, que ainda correu para dentro do terreiro de umbanda, mas acabou morrendo. O suspeito fugiu de moto logo após o crime.
Os outros moradores do local, que estavam dormindo em um quarto, ouviram os tiros e encontraram o pai de santo morto. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ainda teria sido chamado, mas a vítima não resistiu e morreu antes do socorro chegar.
A Polícia Militar foi acionada e chegou a fazer buscas pela área, mas não encontrou o suspeito do crime. O corpo de Tadeu foi removido por uma funerária da cidade e encaminhado ao Instituto Médico Legal de Tucuruí. Investigações sobre a autoria e motivação do crime estão ocorrendo.
Em nota, a Polícia Civil do Pará informou que João Tadeu Silva do Carmo morreu no local após ser baleado. Ainda segundo a PC, Perícias foram solicitadas pela equipe da delegacia de Tailândia que trabalha para identificar e localizar o suspeito do crime.
"Testemunhas também estão sendo ouvidas. Informações que auxiliem as investigações podem ser repassadas via disque-denúncia, no número 181 ou pelo Whatsapp (91) 98115-9181 com a Iara. O sigilo é garantido", finaliza o comunicado.
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