Pagamento digital: Polícia Civil dá dicas de cuidados para uso da modalidade

Alguns cuidados básicos podem evitar que o período de Carnaval se torne uma verdadeira frustração para os brincantes. Um dos principais pontos atenção é o pagamento digital, facilitado por meio dos smartphones, mas que pode resultado em uma baita dor de cabeça caso caia em mãos erradas. O especialista em Segurança da Informação, Allan Douglas, da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) destaca as facilidades exigem alguns cuidados na hora de efetuar compras no formato digital.

O especialista sugere que os aplicativos de bancos e carteiras de cobrança estejam atualizados, e nunca devem ser instalados em dispositivos de terceiros. Outra dica é evitar salvar em blocos de notas informações pessoais, como senhas bancárias e dados de cartão de crédito, assim como não guardar anotações de dados bancários, como senhas e números de cartões.

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Segundo o pesquisador da Fapespa, há alguns riscos ao pagar com PIX usando o QR Code. Entre os perigos há a possibilidade de golpistas criarem códigos QR falsos para roubar informações pessoais e bancárias, ou até mesmo substituir o QR verdadeiro por um falso. Um código QR malicioso, afirma Allan Douglas, pode direcionar o usuário a um site infectado com malware.

Sobre o Phishing, um código QR pode direcionar o usuário para uma página de phishing, que coleta informações pessoais. Para minimizar esses riscos, é importante verificar a origem do código QR antes de escaneá-lo, verificar o valor da compra e garantir que a transação esteja sendo feita para a pessoa ou empresa correta.

Máquinas com visor quebrados

Já os cartões por aproximação, físicos ou virtuais, chamam também a atenção de golpistas e necessitam de cuidados na hora da transação. A orientação é para nunca aproximar o cartão em máquinas com o visor quebrado, já que o valor cobrado pelo comerciante pode ser diferente da compra, e evitar entregar o cartão físico ou dispositivo digital para terceiros. Neste momento pode ocorrer a troca do mecanismo e a possível efetivação do golpe. Outro cuidado é limitar a transferência de valores pelo APP do cartão.

O especialista também dá outras dicas básicas para evitar problemas. "A conexão com a internet deve ser segura, e ao se conectar a um wi-fi público ou a uma rede aberta, o folião corre o risco de violação de dados e infecções por malware (programas maliciosos). Com uma conexão desprotegida, criminosos podem capturar informações pessoais e revendê-las, causando um prejuízo incalculável”, conclui.

Diretora da Delegacia Estadual de Crimes Cibernéticos, da PC, a delegada Thyciane Maia diz que o folião deve avaliar o local da diversão. “O brincante deve levar somente o necessário, e até mesmo dinheiro em espécie", afirma ela.

Em caso de furto ou perda do celular, a delegada Thyciane pede que se formalize a ocorrência em qualquer delegacia da Polícia Civil ou pela delegacia virtual, no endereço www.delegaciavirtual.pa.gov.br.