Operações da PC desarticulam organizações criminosas dentro e fora do Pará
Somente no primeiro trimestre deste ano, 243 ações foram realizadas, o que resultou na prisão de 2.767 criminosos
A Polícia Civil do Pará investe em operações dentro e fora do Estado, na busca pela redução dos índices de violência. Somente no primeiro trimestre deste ano, 243 ações foram realizadas, o que resultou na prisão de 2.767 criminosos. Ou seja, cerca de três operações foram deflagradas por dia pela polícia judiciária do Pará.
Uma das ações foi a “Operação Sem Fronteiras”, realizada no fim do mês de março, no Rio de Janeiro. A iniciativa conjunta entre as Polícias do Pará e Rio de Janeiro foi deflagrada para dar cumprimento de mandado de prisão e de busca e apreensão contra líderes de uma organização criminosa que atuava nos dois estados.
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Cinco blindados e dois helicópteros foram utilizados na operação, que contou com a participação de aproximadamente 80 agentes das forças de elite de inteligência, Batalhão de Operações Especiais (BOPE/RJ) e Coordenadoria de Recursos e Operações Especiais (CORE/PA e RJ). Foram apreendidos 13 fuzis e uma pistola. Treze mortes foram registradas, entre elas a do principal suspeito de liderar a organização criminosa, foragido do Pará desde 2019.
“Temos bases em outros estados fortalecendo ainda mais nossas ações. As ações da polícia civil de combate à criminalidade são constantes e permanentes. Agora nós avançamos e mostramos a força do nosso estado. Estamos expandindo as nossas ações, após os investimentos que o governo tem feito em relação a ampliação do nosso quadro de servidores, mas também com os modernos equipamentos de inteligência”, destacou o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.
Combate à criminalidade
Em 2022, a Polícia Civil realizou 1.213 operações e 8.771 criminosos foram presos em todo o Estado. Uma das ações foi a operação “Outlaws”, que teve o objetivo de cumprir cinco mandados de prisão contra integrantes de uma facção criminosa que atua em âmbito nacional, além de responsáveis por crimes de latrocínio e tentativa de feminicídio, ocorridos na Região Metropolitana de Belém (RMB).
Além dos três alvos, um quarto investigado também foi preso pelo crime de latrocínio (roubo seguido por morte) ocorrido no início do ano de 2022 e outro homem acusado pelos crimes de tentativa de feminicídio e ameaça, ocorridos em agosto de 2021. Ambos os crimes ocorreram no município de Ananindeua, na RMB.
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