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Operação retira famílias de residencial no Tapanã

Segundo uma moradora, mais de 200 pessoas estão tendo que deixar suas casas

Redação Integrada

Desde as primeiras horas desta quinta-feira (11) policiais, acompanhados de um oficial de justiça, cumprem medida de reintegração de posse e fazem a desocupação de casas de famílias que moram irregularmente no residencial Castanheira, na rua Presidente Getúlio Vargas, próximo a estrada do Tapanã, no distrito de Icoaraci. A invasão começou a ser ocupada, segundo a moradora Amilda Concenição, há um ano e, nesta manhã, cerca de 200 pessoas estão sendo despejadas. Veja:

"Eles chegaram às 6h e estão derrubando todas as casas. Está ficando praticamente sem nada. Isso aqui era uma área abandonada, só mato, entulho, bandidos assaltavam. Ocupamos e melhoramos", lamenta.

A moradora ainda afirma que a situação é pior porque chove no local desde as primeiras horas do dia. "As famílias estão tendo que sair e estão ficando na chuva. Crianças de colo, idosos, todos na chuva, porque não temos para onde ir", diz.

A Polícia Militar informou que participa da operação por meio do Comando de Missões Especiais (CME) e que o objetivo é dar cumprimento a uma ordem judicial de reintegração de posse, emitida pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJPA), pelo juiz Cesar Augusto Puty Paiva Rodrigues, da 11ª Vara Cível Empresarial de Belém,  em outubro de 2019, e cumprida pelo oficial de justiça Robson André.

Ainda segundo a PM, o terreno é de propriedade particular e foi invadido há um ano por cerca de 30 famílias, "que se instalaram e montaram vários barracos no local".

"A Polícia Militar, há dois meses, fez a notificação da ordem judicial e boa parte das famílias que estavam ocupando a área de forma irregular, saíram do local de forma voluntária. O restante dos ocupantes, que permaneceram no terreno, não ofereceram resistência com a chegada da PM e receberam o suporte de caminhões para levar materiais, móveis e objetos para o local desejado", informou.

O tenente-coronel André Henrique Marques afirma que, quando a equipe chegou, a maioria das pessoas já tinha se retirado do local. "Não houve nenhum tipo de resistência e, até o momento, está tudo dentro da normalidade. Nós acreditamos que até as 16 horas a gente deve terminar a ação aqui", explicou o comandante do Batalhão de Choque (BPChoque).

A operação de desocupação da área conta com a atuação dos militares do CME, por meio do BPChoque, Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Batalhão de Ações com Cães (BAC), Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam) e esquadras do Regimento de Polícia Montada (Cavalaria). Os militares do 24º Batalhão também auxiliam a operação, assim como a delegada Adriana Magno, da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), uma equipe do Corpo de Bombeiro Militar (CBM) e do Corpo Militar de Saúde (CMS).

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