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Operação Mute: nenhum celular foi encontrado durante fiscalizações em presídios no Pará

A ação foi realizada em 54 unidades prisionais paraenses para coibir a entrada de materiais ilícitos

O Liberal
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Encerrou nesta sexta-feira (21/3) a 7ª etapa da Operação Mute, que realizou a fiscalização em 54 unidades prisionais do Pará. A ação, que ocorreu de forma simultânea em todo o Brasil, contou com vistorias nas celas para coibir a entrada de materiais irregulares. Nas unidades paraenses, nenhum tipo de item ilícito foi encontrado. 

A ação foi realizada em três dias pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). No Pará, a 7ª fase da Mute teve início na quarta-feira (19/3), na maior unidade prisional da região, o Complexo Penitenciário de Santa Izabel. Quinta-feira (20/3) e sexta-feira (21/3), as ações se concentraram nas demais unidades da Região Metropolitana de Belém e nas existentes no interior do estado.

Segurança

Os rigorosos procedimentos de segurança adotados pela secretaria no Pará são apontados como o principal fator para impedir a entrada de materiais ilícitos nas casas penais. O secretário da Seap, Marco Antonio Sirotheau Corrêa Rodrigues, destaca os excelentes resultados alcançados pela Seap no Estado por meio dos procedimentos de segurança e a forte atuação dos servidores da secretaria no estado.

“O que temos preconizado desde a criação da Seap, em 2019, com a adoção do Manual de Procedimentos, e os investimentos do Governo do Estado na estrutura e formação dos nossos policiais penais e demais servidores, têm sido fundamentais para alcançarmos esse controle de nossas unidades carcerárias”, afirma.

Para o titular da Secretaria, a atuação conjunta das forças especiais da secretaria, que envolve, além dos policiais penais de cada casa penal, o Grupo de Ações Penitenciárias (GAP), Comando de Operações Penitenciárias (Cope) e o Grupo de Busca e Recaptura (GBR), também são pontos importantes para manter o controle das casas penais.

“A presença das forças especiais e dos nossos policiais penais representa a força e a presença do Estado, demonstrando o total controle sobre as unidades penais através de um rigoroso e constante modelo de segurança, o uso da inteligência e da segurança aproximada. São esses fatores que têm trazido os resultados positivos que nossa secretaria apresenta a cada operação que desenvolvemos, tanto no âmbito regional quanto nacionalmente”, garante o Cel QOP Sirotheau.

Combate

Para o diretor da Unidade de Custódia e Reinserção de Mosqueiro (UCR Mosqueiro), distrito de Belém, a Seap é hoje um exemplo a ser seguido no controle das unidades penais no Brasil.

“É uma revista geral em todas as unidades, que acontece simultaneamente em todo o Brasil, e nós da Seap estamos participando desse evento tão importante para manter a ordem, disciplina e segurança nas unidades penais do Estado. A missão foi perfeita, completa, onde nos dá tranquilidade e segurança para trabalhar no dia a dia, que todos sabem que não é fácil, mas estando com segurança e a ordem e a disciplina mantidas, sem a entrada de objetos não autorizados, isso deixa todo mundo mais tranquilo e seguro para trabalhar”, declara.

A gerente de segurança da Unidade de Custódia e Reinserção de Ananindeua (UCR Ananindeua), policial penal Bueno, declara que a operação coordenada pela Senappen é muito importante para o combate à criminalidade, pois o objetivo de cortar a comunicação da pessoa privada de liberdade com o mundo externo reflete diretamente na segurança da população.

“Estamos na sétima edição da Operação Mute, e pela sétima vez nenhum aparelho de celular foi encontrado nas unidades prisionais do estado do Pará. Isso confirma que os protocolos de segurança adotados pela Seap do Pará estão garantindo o controle do sistema carcerário”, conclui.

O objetivo central da operação coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) é combater a comunicação ilícita do crime organizado por meio do uso de aparelhos celulares irregulares nos presídios brasileiros. Em suas seis fases anteriores da Mute, realizadas entre 2023 e final de 2024, de acordo com a Senappen, foram apreendidos e retirados de circulação, 5.380 aparelhos celulares, além de objetos perfurocortantes e drogas em todo o Brasil.

Operação Mute

A nova fase da operação envolveu mais de 20 mil agentes de segurança de todo o país, abrangendo a revista de mais de 400 mil pessoas privadas de liberdade. A Operação Mute é planejada e executada pela Coordenação de Projetos e Inovação – Copiin/Dipen/Senappen e agências de inteligência das polícias penais dos estados envolvidos na operação. Em cada estado envolvido, a Secretaria Nacional envia um policial penal federal para acompanhar e supervisionar as ações.

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