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Operação "Harpia" cumpre 200 mandados de prisão na Grande Belém

Já são 33 os presos até agora. Mandados visam Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara

Redação Integrada de O Liberal, com informações da Polícia Civil
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As polícias Civil e Militar iniciaram, na manhã desta quinta-feira (28), a operação Harpia, em toda a Região Metropolitana de Belém, da capital a Santa Bárbara do Pará. São 120 policiais em campo, para cumprimento de 200 mandados de prisão por crimes diversos. Até o momento, pelo menos 33 pessoas já foram presas.

Em coletiva cedida às 11h, a Polícia Civil apresentou resultados da operação, que cumpre mandados de prisão em Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara do Pará. Nos dois primeiros meses de 2019, a Polícia Civil já realizou 1.200 prisões em todo o Estado do Pará em 405 operações.

Além disso, armas e drogas foram apreendidas. Entre janeiro e fevereiro deste ano, foram apreendidos 300 quilos de entorpecentes, 26 armas de fogo e 12 munições de armas pesadas - calibre 12.

Na operação deflagrada desde a manhã, presos acusados de crimes de homicídio, roubo, tráfico de drogas, estupro, violência doméstica e outros tipos de violências vêm sendo levados para a Delegacia Geral da Polícia Civil, no bairro de Nazaré, em Belém. Lá, eles se submetem a exame de corpo de delito. Todos são presos na qualidade de foragidos de Justiça e serão levados de volta para o cárcere do Sistema Penitenciário no Estado.

MANDADOS 

Segundo o delegado geral da Polícia Civil, Alberto Teixeira, a Operação "Harpia" acontece em toda a Região Metropolitana de Belém, envolve todas as unidades policiais e segue até que todos os mandados sejam cumpridos. 

Teixeira esclareceu que esses mandados representam o trabalho da Polícia Judiciária e é resultado do que é produzido nos inquéritos policiais pelas seccionais, que são demandados ao Poder Judiciário e se transformam em mandado de prisão. 

"Muitos dos mandados de prisão pedidos no bojo do inquérito logo são cumpridos quando ainda está no calor das investigações. Efetivamente, ao ser demandado ao Poder Judiciário existe o Inquérito Penal. Muitas vezes é dado àquele preso o direito de responder em liberdade, seja por excesso de prazo ou deferimento de uma autoridade do Judiciário, mediante alguns requisitos de não comparecimento. Aí gera outro pedido de prisão por parte do Judiciário, então a gente tem esse acúmulo oriundo da nossa atividade judiciária ou pelo descumprimento de alguma determinação judicial", explicou o delegado geral da PC.

Segundo ele, a operação objetiva garantir paz, tranquilidade e segurança para a população no período do pré-carnaval, uma vez que retira das ruas criminosos que oferecem riscos à sociedade.

"O objetivo da ação é levar ao cárcere aqueles que estão em dívida com a Justiça por terem em aberto mandado de prisão. A prisão impacta de forma positiva na sociedade, porque a gente percebe a diminuição dos índices de criminalidade por conta dessas operações realizadas pela PC com apoio de todo sistema de segurança pública. Essa operação e outras que ocorrem no interior do Estado visam inibir essas ações, para que a sociedade tenha um carnaval com mais paz e mais tranquilo", frisou Teixeira. 

PRESOS

Ainda de acordo com a Polícia Civil, sempre nas operações realizadas ocorre prisão de pessoas acusadas de cometerem crimes que tiveram repercussão na sociedade. Na Operação "Harpia" uma pessoa teria sido morta em confronto com a polícia. Ela estaria envolvida na morte do cabo da Polícia Militar Jackson Araújo dos Passos, em Abaetetuba, nordeste do Pará, dia 15 de outubro de 2018. 


Outro preso na ação é acusado de envolvimento na morte do cinegrafista Francisco Haroldo Lameira do Carmo, de 57 anos, ocorrida em 18 de novembro de 2018, no bairro da Pratinha II, em Belém. A vítima atuava como um dos assessores parlamentares do vereador de Belém, o sargento Silvano (PSD). 

 

image Ao todo, 200 mandados cobrem Região Metropolitana de Belém (Polícia Civil / Divulgação)
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