Nutricionista agride mulher: laudo comprova agressão em condomínio de luxo em Belém
Com base no laudo emitido pela Polícia Científica do Pará, defesa da vítima afirma que não restam dúvidas de que Manoel Alves Pereira Netto agrediu a moça
Um laudo da Polícia Científica do Pará comprova que Marina Barra Ribeiro sofreu agressões em vários partes do corpo, quando foi abordada pelo nutricionista Manoel Alves Pereira Netto, no dia 8 de abril deste ano, em um condomínio de luxo da capital. Para Filipe Coutinho da Silveira, advogado de defesa da vítima, agora não restam dúvidas sobre os crimes cometidos. O laudo saiu no dia 10 de abril, porém, só foi anexado ao processo alguns dias depois. O suspeito só foi ouvido no dia 9 de maio.
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"Mostramos as provas audiovisuais do circuito interno do condomínio e o laudo confirma o que já vinha sendo mostrado, que Marina foi vítima de lesão corporal. O depoimento do agressor não deixa dúvida da agressão. Com o encerramento das investigações, esperamos que o Ministério Público ofereça denúncia, imputando o crime de lesão corporal com qualificadora do parágrafo 13 do Código Penal, que eleva a até quatro anos de prisão. Esperamos que tudo ocorra no menor tempo possível e que o agressor responda pelo crime. Por fim, que a sociedade paraense repudie esse tipo de crime ainda cometido em pleno século 21", disse Filipe.
Pelo laudo, as agressões resultaram em escoriações no cotovelo e na perna, com marcas no pulso e no joelho. Desde as agressões, o nutricionista Manoel Netto está proibido, pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), de se aproximar a menos de 100 metros de Marina e de tentar fazer contato com ela ou frequentar os mesmos espaços nos mesmos horários que ela.
O caso foi registrado como lesão corporal contra mulher na Divisão Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), da Polícia Civil. No boletim de ocorrência, consta que a vítima e o agressor estavam em uma festa e se desentenderam. Conforme o documento, na saída, o rapaz levou a jovem e uma amiga dela no carro dele. As jovens afirmam que pediram ao agressor para serem deixadas em casa. Porém, ele teria desviado o caminho e estaria indo em direção à casa dele, na avenida Serzedelo Corrêa, onde houve uma discussão que terminou com a agressão da moça.
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