Mulher é encontrada seminua e morta em praia artificial de Altamira

O corpo de uma jovem, identificada como Juliana Carvalho de Souza, de 17 anos, foi encontrado na manhã desta sexta-feira (8), na orla de Altamira, no sudoeste do Pará. Conforme as informações preliminares das autoridades, a vítima teria sido avistada por populares que passavam pelo local e se aproximaram ao notar que ela estava morta.

A população relatou às autoridades que perceberam a presença do corpo boiando na praia artificial nas primeiras horas da manhã, por volta de 06h50. Imediatamente os moradores acionaram o 9° Grupamento de Bombeiro Militar (GBM).

Segundo as autoridades, a linha de investigação que eles seguem é que a Juliana morreu afogada. Os bombeiros acreditam que a vítima possivelmente saiu de alguma festa e teria se afogado quando pulou no Rio Xingu para tomar banho. Os militares relataram que a vítima não apresentava lesões pelo corpo. Ao olhar na praia, os agentes encontraram os pertences de Juliana, como sapatos, um relógio dentro e um cordão. Os objetos possivelmente foram tirados por ela antes de entrar no rio.

A Polícia Científica foi acionada e fez a remoção do corpo da vítima para o Instituto Médico Legal (IML). Somente o resultado da necropsia poderá confirmar quais teriam sido as causas dessa morte. Os bombeiros informaram que Juliana estaria sem roupas na parte de baixo. Ela usava somente uma blusa e estava descalça. No entanto, no local também havia outros pertences que eles acreditam ser da vítima: um short, uma calcinha e um tênis.

Os agentes relataram que, caso Juliana tenha realmente saído de uma festa, poderia estar embriagada no momento do afogamento. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as causas da morte e descobrir a identidade da vítima. Familiares devem fazer o reconhecimento do corpo na sede da Polícia Científica.

Em nota, a Polícia Civil informa que o afogamento que vitimou Juliana Carvalho de Souza, de 17 anos, foi registrado na Delegacia de Altamira. Perícias inicias não identificaram indícios de violência. A PC investiga se o afogamento foi acidental.