MPPA oferece denúncia contra acusado de lançar bomba que provocou a morte de torcedor do Corinthians
A denúncia-crime se refere à petição inicial apresentada pelo Ministério Público ao Poder Judiciário para que seja iniciado um processo criminal
Patrick Luiz Dias da Costa, acusado de provocar a morte de Rafael de Moura Merenciano com uma bomba no estádio Mangueirão, após o jogo do Remo contra o Corinthians, no dia 12 de abril deste ano, foi denunciado criminalmente, nesta terça-feira (25) pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio do 3º Promotor de Justiça do Tribunal do Júri de Belém, Edson Augusto Cardoso de Sousa.
A denúncia-crime se refere à petição inicial apresentada pelo Ministério Público ao Poder Judiciário para que seja iniciado um processo criminal contra alguém. O termo é sinônimo de “acusação” e é com ela que o Ministério Público formaliza a imputação contra o suposto autor do delito.
Além disso, foi solicitado que o denunciado responda à acusação por escrito no prazo de 10 dias, e que o processo prossiga nas demais fases, com a designação de audiência de instrução, posterior decisão de pronúncia e final julgamento pelo Tribunal do Júri.
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Diante dos acontecimentos, o MPPA solicitou à Justiça a apuração dos fatos, requerendo o retorno do inquérito policial à origem para o cumprimento das demais diligências.
Nesse sentido, a Promotoria requer a identificação das pessoas que aparecem nas gravações das câmeras de segurança que captaram o momento do crime, incluindo o mototaxista que conduzia Patrick, e sua intimação para comparecer e depor.
O crime
O crime ocorreu quando a vítima se dirigia ao estádio Mangueirão e foi violentamente surpreendida pelo rojão arremessado pelo acusado, que estava na garupa de uma motocicleta. Apesar dos esforços para socorrer a vítima, Rafael Merenciano não resistiu e morreu no dia seguinte.
Alguns dias após o crime, precisamente em 18 de abril de 2023, o denunciado, Patrick Luiz Dias da Costa, compareceu à Divisão de Homicídios e confessou a autoria do crime que resultou na morte de Rafael de Moura Merenciano. Segundo o depoimento do acusado, ele mesmo preparou o rojão com fita isolante e bolas de gude.
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