MP pede prisão de homem acusado de estupro de vulnerável e divulgação de vídeos íntimos em Belém
A investigação policial revelou que o indiciado exercia um controle psicológico abusivo sobre a vítima, manipulando-a para que participasse de gravações de vídeos de conteúdo sexual, os quais foram posteriormente divulgados sem o consentimento dela
O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) requereu a prisão preventiva de um acusado por estupro de vulnerável, violência psicológica e divulgação não autorizada de conteúdo íntimo. Conforme os autos do processo, o crime aconteceu em Belém e foi praticado contra pessoa diagnosticada com transtorno bipolar e depressão profunda, cuja condição de vulnerabilidade foi cruelmente explorada pelo indiciado. A condição psicológica da vítima foi minuciosamente registrada em relatório médico. A solicitação de prisão preventiva do homem foi feita pelo promotor de Justiça Franklin Prado, no dia 25 do mês passado.
A investigação policial revelou que o indiciado exercia um controle psicológico abusivo sobre a vítima, manipulando-a para que participasse de gravações de vídeos de conteúdo sexual, os quais foram posteriormente divulgados sem o consentimento dela. Além disso, há provas de que o acusado privou a vítima de seus medicamentos, exacerbando sua fragilidade e dependência.
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A investigação policial revelou que o indiciado exercia um controle psicológico abusivo sobre a vítima, manipulando-a para que participasse de gravações de vídeos de conteúdo sexual, os quais foram posteriormente divulgados sem o consentimento dela. Além disso, há provas de que o acusado privou a vítima de seus medicamentos, exacerbando sua fragilidade e dependência.
As investigações concluíram ainda que o suspeito se valia do celular da vítima para confeccionar conteúdos pornográficos e os vendia por meio de um aplicativo de mensagens instantâneas da vítima. Por fim, demonstrou-se que o acusado negociava a prostituição da ofendida e tirava proveito econômico disso.
Dessa forma, o MPPA se manifestou pela prisão preventiva do acusado, com objetivo de garantir a ordem pública, a conveniência da instrução criminal e a aplicação da lei penal, pelos crimes estupro de vulnerável (art. 217-A, §1º, CP), divulgação não autorizada de conteúdo íntimo (art. 218-C, CP), e violência psicológica (ART. 147-B) do Código Penal.
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