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Morre idoso levado vivo para funerária; Polícia Civil suspeita de hipotermia

O engano aconteceu no dia 29 de novembro, em Goiás. O idoso chegou a passar mais de 5 horas em uma câmara fria e só perceberam que ele estava vivo ao abrir o saco de remoção, a 100 km do hospital

Rayanne Bulhões

Morreu na última quinta-feira (1º) o idoso dado como morto pelo hospital e levado vivo para a funerária onde passou mais de 5 horas envolto em um saco plástico dentro de uma câmara fria. José Ribeiro da Silva tinha 62 anos e tratava um câncer. Ele teve o laudo assinado por um médico do Hospital do Centro-Norte Goiano (HCN), no dia 29 de novembro. Com informações do portal Metrópoles.

De acordo com a família, há a suspeita de hipotermia, que é uma reação natural do corpo à queda excessiva da temperatura. O caso segue em investigação na cidade de Uruaçu. O médico Lucas Campos, que assinou o atestado de óbito, foi afastado das atividades.

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Relembre o caso

No dia 29 de novembro, a família do idoso José Ribeiro da Silva recebeu a notícia do falecimento. O corpo passou pelos procedimentos para a liberação e foi encaminhado para uma funerária, em Rialma, cidade natal a cerca de 100 km do hospital.

Na funerária, ao abrirem o saco, os profissionais se depararam com o homem de olhos abertos, vivo e respirando com dificuldade. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado no local e constatou que o paciente estava vivo.

A família registrou um boletim de ocorrência e aguarda o andamento do processo. O delegado Petterson Amin, em entrevista para o Metrópoles, informa a suspeita. “A causa da morte sendo hipotermia aumenta a responsabilidade do médico. Por isso, vamos alterar a tipificação do inquérito, que antes estava como tentativa de homicídio e, hoje, está como homicídio consumado, por dolo eventual”, disse o investigador.

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