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Moradora da Vila da Barca que perdeu casa em incêndio ainda busca por ajuda para reconstruir imóvel

Elizabeth Pereira Barroso, de 78 anos, sonha em retornar para a residência e sair do aluguel

O Liberal

Mais de cinco anos após o incêndio de grandes proporções que atingiu ao menos 20 casas na Vila da Barca, no Bairro do Telégrafo, em Belém, uma das vítimas que perdeu tudo lamenta ainda não ter conseguido reconstruir a residência. Elizabeth Pereira Barroso, de 78 anos, sonha em retornar para o lar e sair do aluguel, mas devido às dificuldades financeiras, ainda não pôde e busca por ajuda.

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O incêndio que destruiu a casa de dona Elizabeth ocorreu em 2018, desde então, ela mora em uma casa alugada e não tem condições de dar andamento na reconstrução de sua casa. “Faz todos esses anos que nós estamos lutando. Eu perdi tudo no incêndio. As coisas que tenho aqui foi o que me deram, como essa geladeira que está velha, o fogão e essa máquina de costura. Tenho pagado aluguel do meu próprio bolso. Eu recebo 600 reais de aposentadoria para pagar o aluguel e para comer. Aqui eu pago 400 reais na casa. Meu filho que pegou esse ‘bicozinho’, esse mês já pagou o aluguel. Se eu não soubesse remendar, fazer o acabamento de uma roupa, eu passava necessidade aqui”, conta dona Elizabeth.

image Elizabeth Pereira Barroso (Imagem: Marx Vasconcelos / Especial para O Liberal)

Ela conta que após o incêndio chegou a receber um valor para reformar a casa, mas a quantia não foi suficiente e ela e o marido, que ainda estava vivo, conseguiram fazer somente a fundação da casa. “A Cohab me deu material para fazer a casa. Eu fiz a fundação e não tinha mais dinheiro para levantar a parede. Uma amiga ainda me ajudou e eu levantei três paredes. Só que é tudo muito caro e eu não tinha mais como continuar”, relatou a idosa.

Dona Elizabeth conta que a dificuldade financeira aumentou ainda mais após a morte do marido, que faleceu a cerca de sete meses. “Meu marido faleceu, e eu e meu filho tivemos que vender os 4 metros do terreno da casa para conseguir dinheiro para enterrar ele. A sociedade estava atrasada e não quiseram fazer o enterro dele. Quando ele tava aqui comigo, a gente se virava. Ele recebia a aposentadoria e a gente conseguia viver. Agora, sem ele, tudo ficou muito pior”, lamenta.

Pessoas solidárias com a situação de dona Elizabeth podem ajudar com alimentos não perecíveis e materiais de construção. Para enviar os itens basta entrar em contato com o número de telefone e whatsapp: 91 98149-2274 (Cácia) 

 

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