Miliciano 'Dudu do Cerol' é executado a tiros na Zona Oeste do Rio
Após a execução, criminosos decretaram toque de recolher e determinaram o fechamento do comércio local

O miliciano Eduardo Faria Ferreira, conhecido como “Dudu do Cerol”, foi morto a tiros na tarde de sexta-feira (28) na Taquara, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O crime aconteceu na Estrada Rodrigues Caldas, próximo de uma borracharia. Testemunhas relataram diversos disparos no momento do ataque.
Ferreira era apontado como integrante de uma milícia que atua na região da Curicica. Após sua execução, criminosos decretaram toque de recolher e determinaram o fechamento do comércio local. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 18h02 e encontrou a vítima sem vida. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), localizado no Centro do Rio.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu a investigação do caso. Em nota, a Polícia Civil informou que diligências estão em andamento para identificar os autores do crime e esclarecer sua motivação.
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Foto em presídio viralizou e levou a punição tardia
O nome de Ferreira já havia ganhado notoriedade em 2022, quando circulou uma foto sua dentro do presídio de Benfica. Na imagem, ele aparece posando com um charuto, enquanto outro detento usa um celular ao fundo. A fotografia, registrada em 2018, demorou quatro anos para resultar em uma punição pelo Sistema de Administração Penitenciária (Seap), que determinou seu isolamento em Bangu 1.
Na época, a Seap destacou que a entrada de charutos e cigarros aromatizados é proibida nas unidades prisionais. Como Ferreira não havia recebido sanção em 2018, a punição só foi aplicada após a viralização da imagem.
Ferreira saiu do presídio de Benfica em liberdade condicional ainda em 2018. No mesmo ano, tornou-se foragido após ser acusado de homicídio e ocultação de cadáver. Em fevereiro de 2019, foi recapturado durante uma operação da Delegacia de Repressão a Ações Criminosas Organizadas (Draco).
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