Mensagem deixada em banheiro de escola alerta para suposto massacre em Marabá
Equipes da Polícia Militar e Guarda Municipal foram acionadas e realizaram a vistoria de todos os espaços da instituição, bem como orientaram alunos e funcionários, com objetivo de garantir a segurança de todos
A Polícia Civil do Pará trabalha para apurar mais informações sobre outra ameaça de massacre que estaria marcada para ocorrer na Escola Estadual Plínio Pinheiro, localizada no Núcleo Velha Marabá, em Marabá, no sudeste do Pará. De acordo com o delegado Vinícius Cardoso das Neves, superintendente de Polícia Civil do Sudeste do Pará, até as 15h desta quinta-feira (28) ninguém havia procurado a delegacia para registrar o caso. Nenhum suspeito foi localizado.
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“A gente tem conhecimento pelas mídias sociais, mas, até agora não foi encontrado nenhum registro deste fato em boletim de ocorrência. Não fomos procurados por ninguém da escola. Mas estamos checando se aparece boletim”, informou o policial civil.
Na manhã desta quinta-feira, quando os alunos chegaram à instituição de ensino, se depararam com uma mensagem de ameaça deixada no banheiro. O comunicado teria sido assinado por integrantes das facções criminosas PCC e Comando Vermelho. “6/05/22 massacre na escola. PCC 1533. Vai morrer. CV”, diz a mensagem.
Equipes da Polícia Militar e Guarda Municipal foram acionadas e fizeram vistoria em todos os espaços da instituição. Também orientaram alunos e funcionários, com o objetivo de garantir a segurança de todos.
Outro caso
Nesta semana, alunos e funcionários da Escola Estadual Teodora Bentes, em Icoaraci, ficaram assustados com uma situação parecida a qual se passa em Marabá. Dois garotos, não identificados, gravaram vídeos com supostas ameaças e publicaram nas redes sociais. Nas imagens, eles apareciam com facões em mãos e falavam em um suposto massacre que estaria sendo planejado dentro da instituição de ensino. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data).
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que está acompanhando individualmente cada caso, juntamente com a direção das escolas, a Polícia Civil do Pará e demais agentes da segurança pública. “A Seduc ressalta, ainda, que as autoridades competentes monitoram a situação e já estão em busca dos possíveis autores das ameaças”, diz o texto.
Já a Polícia Militar, por meio da Companhia de Policiamento Escolar (Cipoe), disse que tem intensificado as rondas e visitas aos espaços de aprendizagem citados.
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