logo jornal amazonia

Manifestantes secam pneus de viaturas durante protesto contra violência

Integrantes do movimento estão secando pneus de viaturas do 2º Batalhão

Redação Integrada

Integrantes do movimento Pará pede Paz estão fazendo um protesto, na manhã desta segunda-feira (27), em busca de mais segurança para Policiais Militares (PMs). Eles se concentram em frente ao 2º Batalhão, no bairro de Canudos, e secam os pneus de viaturas, impedindo que os veículos e os militares saiam do local. Veja imagens: 
 

LEIA MAIS:
Secretário comenta repercussão e protestos referentes a prisão de policiais
Autores da chacina calcularam tempo em que local ficaria sem policiamento
Quem é Diel: saiba mais sobre o último foragido da chacina do Guamá


PROTESTOS

A medida, segundo o Cabo reformado Luiz Passinho, é uma forma de protestar contra os assassinatos de PMs e contra a falta de identificação das ameaças que os oficiais têm sofrido. "90% dos casos ao policial sabe quem está ameaçando e, mesmo assim, não há investigação" disse o cabo.

Para ele, os policiais têm se revitimizados pelo poder público. "A gente está levantando, por nossa conta, um relatório a respeito dos PMs que estão ameaçados e estão sendo supostamente atendidos por um prgrama de proteção, mas nada é feito. O máximo é uma escolta para mudança de endereço, só que isso não adianta" alega, ao justificar que tem relatos de PMs "que se mudaram seis, sete vezes seguidas". 

Ainda de acordo com o cabo reformado, "o comando atribui os assassinatos a latrocínios comuns, mas a gente sabe que não é isso". "E tem mais: quando um PM morre, um bandido também morre e parece que está solucionado, porque o assassino do PM morreu, mas não está. É preciso saber quem mandou matar, o que tem por trás disso" denuncia, acrescentando que "as pessoas acham que a gente privilegiado, porque os casos são "resolvidos" com agilidade, mas não é. Depois que o assassino morre, o caso é abandonado". 

O Cabo Passinho ainda citou como exemplo um atentado que teria acontecido recentemente contra um policial militar. "Uma das pessoas que está aqui sofreu um atentado sábado passado. Uma pessoa passou na casa dela fotografando, ela foi relatar isso no batalhão e não teve apoio. Foi em três delegacias e disseram que o sistema estava fora do ar. Quando voltou para casa, apareceu um motoqueiro e começou a trocar tiros com o marido dela" relata. Ele garante que "essas tentativa de homicídio acontecem todo dia e o comando culpabiliza a vítima, porque diz que está socializando em área errada, mas se eles moram em "área vermelha", vão socializar em que local?!".

Segundo o Movimento, o ato exige a presença do Comandante Geral da PM, Dilson Júnior e do Secretário de Segurança Pública, Ualame Machado, no local. Além disso, eles cobram por uma reunião direta com o Governador do Estado.

O Movimento não soube informar o número de policiais que estão sendo impedidos de sair do Batalhão pelo protesto. A reportagem tenta contato com a Assessoria de Comunicação da Polícia Militar para se posicionar sobre o caso. A Polícia Civil informou que, a respeito dos policiais civis, "nada consta oficialmente até o momento". 

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Polícia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍCIA

MAIS LIDAS EM POLÍCIA