Mais de 80 municípios do Pará não registram crimes violentos com mortes intencionais há 30 dias
O recorde é de Marapanim, na região nordeste, que está há 487 dias sem homicídios, latrocínios ou lesão corporal seguida de morte
Um levantamento apontou que 86 municípios do Pará estão a mais de 30 dias sem registrar Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLI). Quem lidera o ranking é Marapanim, no nordeste paraense, que chegou a 487 dias sem delitos desse tipo. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac).
De acordo com a Segup, os CVLI correspondem a crimes como homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte, os quais não foram registrados em Marapanim desde o dia 10 de junho de 2021 até a última data do levantamento, 10 de setembro de 2022.
Entre os municípios que não registram crimes violentos há mais de 30 dias estão: Curuá (430 dias); Santa Maria do Pará (120); Marituba (110); Dom Eliseu (92); Jacareacanga (89); São Miguel do Guamá (82); Benevides (38); Barcarena (34); Mocajuba (32) e Anapu (32).
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No Marajó, algumas cidades também se enquadram na estatística. Entre elas estão: Cachoeira do Arari (304 dias); Breves (55); Ponta de Pedras (142); Salvaterra (253); Bagre (219); São Sebastião da Boa Vista (163); Muaná (138); Afuá (89); Curralinho (44) e Soure (39). Nessas áreas, conforme a Segup, são mais de 30 dias sem nenhum registro de CVLI. O órgão atribui o fato à implantação da Base Fluvial Antônio Lemos, à aquisição de embarcações e a ações ostensivas.
Para o secretário de segurança pública do estado, Ualame Machado, o cenário de queda desses tipos de crime é resultado da integração das forças de segurança e do investimento em inteligência e equipamentos.
“Observamos que tanto as ações, quanto os investimentos realizados, como a aquisição de equipamentos, têm sido instrumentos essenciais para auxiliar na queda constante do número de crimes. A região do Marajó tem recebido vários investimentos nos últimos meses, como a aquisição de lanchas, coletes balísticos, sistema de videomonitoramento, o que auxilia no trabalho dos agentes de segurança”, comenta.
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