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Mais de 10 pessoas já foram vítimas da jogadora de beach tennis em Belém

Segundo a Polícia Civil, os casos começaram no início de 2024

O Liberal

A investigação da Polícia Civil do Pará já ouviu depoimentos de mais de 10 pessoas em Belém que foram vítimas da jogadora de beach tennis, suspeita de dopar seus adversários durante torneios da modalidade esportiva. De acordo com o inquérito, a suspeita usava o medicamento tarja preta Zolpidem nas suas vítimas.

A informação foi confirmada ao Grupo Liberal pelo titular da Delegacia do Consumidor, delegado Yuri Vilanova, nesta terça-feira (24). Segundo o policial, os crimes teriam começado no início de 2024, período no qual vítimas já relatavam episódios de mal-estar durante torneios de beach tennis.

“Outras vítimas apareceram porque, por ser um fato atípico, outras pessoas quando passaram mal à época não conseguiram fazer a identificação de que tinham sido dopadas. Sempre imaginavam que tinha sido outro fator. A partir do momento em que veio à tona o caso, começaram a fazer uma assimilação do que tinha acontecido. As pessoas que jogavam beach tennis, que jogavam contra ela e passaram mal no torneio nos procuraram para comunicar. Nós temos mais de dez vítimas”, afirmou Yuri Vilanova.

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O delegado também afirmou que, assim que reunir todas as provas do caso, a suspeita será indiciada por dois tipos de crimes previstos em lei.

“Nós fecharemos o caso quando tiverem todas as vítimas, dentro de toda a avaliação anual, porque nós estamos constatando que tem pessoas que foram dopadas desde o início do ano. Após isso, com a juntada dos laudos e oitiva da indiciada, comunicaremos o juízo de todas as provas colhidas para indiciá-la pelo crime de lesão corporal e lesão corporal grave”, concluiu o delegado. 

Polícia