Mãe suspeita de matar o filho de 2 anos em Muaná é transferida para Ananindeua
O corpo da criança foi localizado em um matagal atrás da casa onde a suspeita morava. A mulher deve responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver
A mulher que foi presa na última terça-feira, 6, suspeita de matar o próprio filho em Muaná, no Marajó, foi transferida para Ananindeua nesta quarta-feira, 7. Ela não será identificada nesta matéria em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O corpo da criança de dois anos de idade foi localizado em um matagal atrás da casa onde morava, no distrito de São Miguel do Pracuúba, zona rural da cidade. A Polícia Civil do Pará confirmou que a mulher permanecerá no Centro de Recuperação Feminino do município.
De acordo com informações do site Notícia Marajó, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) transferiu a mulher, no começo da tarde, em um helicóptero. Ela estava com as mãos e os pés algemados e presos por uma corrente de ferro. Um forte esquema de segurança foi montado pela Polícia Civil, que deu apoio à transferência.
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O delegado de Polícia Civil de Muaná, Ravel Tabosa, explicou ao site do interior que a suspeita já foi indiciada por homicídio qualificado e por ocultação de cadáver do filho. De acordo com o delegado, os vizinhos relataram que a criança de aproximadamente dois anos vinha chorando há vários dias e que já tinham denunciado a mãe ao Conselho Tutelar, que passou a acompanhar o caso e que ontem chamou as polícias Civil e Militar para trabalharem em conjunto e prender a genitora.
Após o deslocamento de uma hora em lancha entre a sede de Muaná até a comunidade rural, os policiais conseguiram localizar o corpo da criança, com sinais de asfixia confirmado em exame cadavérico. “O corpo da criança foi encontrado em um matagal em frente à sua residência, já com sinal de asfixia, que teria sido a causa da morte, e em estado de decomposição”, explicou Tabosa.
Ainda segundo o delegado, a mãe teria relatado que o filho teria morrido de “doença” dentro de casa e que quando o corpo começou a “feder” ela teria levado a criança até o matagal onde foi encontrado.
Ao desembarcar na sede de Muaná para embarcar com destino a Ananindeua, a suspeita precisou ser protegida por um cerco de segurança, tendo em vista que um grupo de moradores da cidade a esperava, revoltado, protestando com gritos de “assassina”.
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