Madeireiro é preso pela PC suspeito de crimes ambientais em Altamira
De acordo com a Polícia Civil, homem deve responder pelos crimes de desmatamento ilegal e receptação qualificada de madeira
Um madeireiro de Cachoeira da Serra, distrito de Altamira, sudoeste do Pará, foi preso preventivamente na manhã desta quinta-feira (25/04), acusado de participar de um esquema de desmatamento ilegal e receptação qualificada de madeira. A captura dele, realizada pela Polícia Civil, por meio da Força-Tarefa Amazônia Segura e com o apoio da Delegacia de Castelo dos Sonhos, aconteceu durante a operação “Bertholletia".
As investigações apontaram que o homem e o irmão dele lideravam uma organização criminosa dedicada à exploração ilegal de madeira. A suspeita da polícia é de que eles operavam uma serraria onde a madeira extraída de forma ilegal era processada e comercializada, utilizando documentos falsificados para legitimar o produto. O acusado é indiciado pelos crimes de receptação qualificada, desmatamento sem autorização do órgão competente, queimadas, associação criminosa, dentre outros crimes.
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Segundo a PC, este esquema provocou não apenas danos ambientais significativos, mas também ameaçou espécies protegidas, incluindo a Castanheira (Bertholletia excelsa), árvore de grande porte e em risco de extinção, que dá nome à operação. O trabalho policial também resultou na apreensão de uma arma de fogo e diversos documentos que poderão ser cruciais para a continuidade das investigações e processos judiciais subsequentes.
"Com mais essa operação no âmbito da Força-Tarefa Amazônia Segura, a Polícia Civil pretende desestimular eventuais infratores a prosseguirem na prática dos crimes ambientais, sobretudo, o desmatamento ilícito e a receptação de madeira”, explicou o delegado Iuri Castro, da Força Tarefa Amazônia Segura.
“A prisão do madeireiro e as apreensões realizadas são um passo importante na luta contra o desmatamento ilegal e a preservação da biodiversidade na região Amazônica, destacando o compromisso do Governo do Estado com a proteção ambiental e o combate à criminalidade organizada que ameaça os recursos naturais do Brasil”, avaliou o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.
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