Jogo do tigre: Justiça apreende R$ 1 milhões em bens de influenciadora que lucra com game
A investigação da Polícia Civil do Maranhão se concentra em verificar se o caça-níquel online está associado a um esquema criminoso com características de pirâmide financeira
A Polícia Civil conseguiu apreender mais de R$ 1 milhão em bens da influenciadora Skarlete Mello, principal investigada na operação Quebrando a Banca. A ação veio após suspeitas de que ela tenha lucrado com o "jogo do tigre", que é ilegal. O caso foi registrado no Maranhão.
Em São Luis, os agentes confiscaram três motocicletas, veículos de luxo (incluindo um automóvel da marca BMW) e uma moto aquática. O montante total dos bens apreendidos ultrapassa R$ 1 milhão. No Brasil, este tipo de jogo é considerado ilegal sob a lei de Contravenções Penais.
A investigação da Polícia Civil do Maranhão se concentra em verificar se o caça-níquel online está associado a um esquema criminoso com características de pirâmide financeira. De acordo com o delegado superintendente de Investigações Criminais no Maranhão, Augusto Barros, os influenciadores que promovem esse jogo ilegal estão envolvidos em atividades ilícitas, uma vez que ganham dinheiro ao divulgá-lo.
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Os policiais monitoraram as transações financeiras da influenciadora e identificaram valores considerados "atípicos". Tais descobertas levaram a Justiça a autorizar o bloqueio de R$ 8 milhões em uma conta bancária.
A mãe de Skarlete também foi alvo da operação, juntamente com outras três pessoas cujas identidades não foram divulgadas. Todas são suspeitas de enriquecer por meio da promoção direta do Fortune Tiger e de outros jogos de azar nas mídias sociais. Skarlete e seu marido também anunciaram um sorteio de um veículo de luxo, um Audi, com lances a partir de R$ 0,60. No entanto, as investigações da polícia revelaram que o veículo em questão era alugado, e ele também foi apreendido.
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