Incêndio na Sacramenta: dona de Simba, gato desaparecido, procura animal e pede ajuda
Marilda Araújo, de 45 anos, foi uma das moradoras que teve perda total de sua casa no incêndio que começou na última quarta-feira (27)
Vítima do incêndio que atingiu o bairro da Sacramenta, em Belém, na noite da última quarta-feira (27), Marilda Araújo, uma diarista de 45 anos, teve a casa que morava há mais de 20 anos totalmente destruída pelas chamas. Além de estar lidando com a perda material, ela procura seu gato de estimação, desaparecido desde o início do incêndio.
Marilda está angustiada com o desaparecimento de Simba, de 2 anos, um gato todo preto. "Como ele é muito 'rueiro', eu tenho esperança que ele tenha saído (do incêndio)", disse a diarista que ainda não teve nenhuma informação de seu paradeiro.
Sua casa, onde morava com o marido, a irmã, a filha e a neta, foi totalmente consumida pelas chamas. A residência que vivia há mais de duas décadas era composta por uma estrutura de madeira na parte de baixo e ela estava tentando construir a parte de cima em alvenaria, mas a construção foi interrompida pelo fogo.
Segundo a Defesa Civil, aproximadamente 16 famílias foram afetadas pelo incêndio, com 6 imóveis completamente destruídos e outros 10 com danos parciais. Felizmente, não houve relatos de pessoas feridas.
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Risco de desabamento
No início deste ano, Marilda já havia buscado ajuda da Defesa Civil, quando foi alertada sobre o risco de desabamento de sua casa. Ela buscou assistência por meio do Cheque Moradia e do Cheque Aluguel, mas o segundo foi negado, pois só seria concedido em caso de perda total ou desabamento, de acordo com as políticas existentes. "Havia risco de desabamento porque a casa balançava. Aqui não tem saneamento, na verdade, a gente nunca teve saneamento básico. Então a casa é muito antiga, com muitos anos", explicou.
Agora, Marilda encontra-se na casa de uma amiga enquanto lida com a situação. "É como se eu tivesse perdido meu pai e minha mãe. É uma dor inexplicável, perder tudo o que você tem. Mas é isso, começar do zero e tentar reconstruir nossa vida", disse emocionada.
Como ajudar
Marilda Araújo está aberta a qualquer ajuda que possa receber nesse momento. Quem desejar contribuir pode entrar em contato com ela pelo número (91) 98247-7840.
*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com)
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