Idoso é encontrado morto dentro de casa em Marituba

O idoso Manoel Miranda Furtado, de 67 anos, foi achado sem vida na casa onde morava no começo da manhã desta terça-feira (21), no município de Marituba, região metropolitana de Belém. O homem morava sozinho em uma pequena casa, que fica em uma área de ocupação no Conjunto Albatroz. Tanto a residência quanto o pequeno comércio que fica na frente foram arrombados pelos criminosos, de acordo com a perícia criminal. O corpo dele tinha sinais de espancamento, com uma grande marca de agressão no rosto, que pode ter causado a morte de Manoel.

O proprietário da taberna "Casa Verde" era bastante conhecido na região, mesmo morando há pouco mais de um ano ali. Seu Manoel era aposentado, mas tinha outras rendas que ao ajudavam a sobreviver, como o pequeno comércio, que abria nos dias de semana, e a venda de amendoim e castanhas, função que desempenhava aos finais de semana em um balneário de Marituba. 

Quando ele não abriu a vendinha na manhã desta terça, os vizinhos estranharam e foram verificar, constatando que a porta da casa dele estava entreaberta. No chão, logo na entrada, estava o corpo do idoso, já sem vida. A casa e a mercearia estavam completamente reviradas e os cadeados, arrombados. Quando o 21º Batalhão de Polícia Militar (BPM) chegou, eles isolaram a área e aguardaram a chegada do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e Divisão de Homicídios da Polícia Civil.
O corpo de Manoel estava com sinais de putrefação, o que pode indicar que ele foi morto durante a noite. Testemunhas contam que ele foi até uma praça na segunda (20) para assistir ao jogo do Paysandu, portanto, estava vivo pelo menos as 22h. A Polícia disse que uma caixa de som e um botijão de gás, além de vários produtos da taberna, foram levados do local, o que corrobora que o caso foi um latrocínio. É possível que os bandidos também tenham levado dinheiro, já que o comerciante tinha o hábito de guardar valores em casa.

Dos oito filhos do idoso, duas estavam no local, inconsoláveis com a perda. Segundo elas, mesmo após a separação com a mãe dos filhos, Manoel era um pai amoroso e que mantinha contato com os filhos. Vizinhos também contaram que o homem era popular e cheio de amigos, demonstrando ser atencioso e sem inimigos no bairro onde morava. O caso é investigado pela Polícia Civil, que trabalha para identificar os assassinos.