Idosa de 89 anos é estuprada e morta no Marajó; entenda o caso
O suspeito de cometer o crime já foi identificado. Ele está sendo procurado pela polícia
Maria Amélia Leal Lucena, de 89 anos, foi encontrada morta dentro de casa, na manhã desta segunda-feira (19), na comunidade quilombola do Barro Alto, que fica em Salvaterra, no arquipélago do Marajó. O corpo dela apresentava ferimentos e sinais de que ela teria sido estuprada. Marcio Gonçalves Lima, 45 anos, conhecido pelo apelido de “Cavalo”, é o principal suspeito de ter cometido o crime. A suspeita é de que um terçado tenha sido a arma utilizada para assassinar a idosa.
Por volta das 8h30, uma guarnição do 8º Batalhão de Polícia Militar (8º BPM) foi acionada para verificar o caso. A Polícia Civil, assim como uma equipe do Hospital Doutor Almir Gabriel, foi chamada para analisar o crime.
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Os profissionais da unidade hospitalar constataram ferimentos no cadáver de Maria, além de indícios de violência sexual. O laudo cadavérico apontou profundos cortes de terçado, além de extensa laceração na região genital da vítima, indicativo de crime sexual.
A PM conversou com outras pessoas até ligar Marcio ao crime. O suspeito tinha livre acesso à casa de Lucena, de acordo com a Polícia Civil Segundo o relato militar, o suspeito teria ido à casa da irmã, que fica na Vila Pau Furado, por volta das 22h.
O sobrinho de “Cavalo” relatou à PM que conversou com o tio naquele momento. Ele disse que Marcio estava ensanguentado. Além de pedir um copo d’água ao jovem, o suspeito contou que teria feito “uma besteira” e seria preso. Logo depois disso, ele fugiu.
Ainda conforme as autoridades, Marcio pernoitou na casa de um homem conhecido como "Colibri", que fica na Vila de Caldeirão. Ele saiu da residência por volta das 6h desta segunda (19). A PM localizou os pertences do suspeito e segue em busca dele.
A redação integrada de O Liberal solicitou mais detalhes do caso à Polícia Civil e aguarda retorno.
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