Homem é morto a tiros no Telégrafo; testemunhas relatam que disparos partiram de 'carro prata'
Segundo a Polícia Militar, o homem não é morador da área. Testemunhas teriam escutado, pelo menos, sete disparos de arma de fogo
Cleverton Conceição da Silva, 21 anos, foi morto a tiros na noite desta terça-feira (4), nas proximidades do canal do Galo, entre a travessa Mauriti e a passagem Mirtes, bairro do Telégrafo, em Belém. Segundo agentes do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM), que atenderam a ocorrência, o homem não era morador da área, pois não foi reconhecido por nenhum dos curiosos que se aproximaram do cadáver. A Polícia Civil investiga a motivação do homicídio.
Conforme a PM, testemunhas teriam escutado, pelo menos, sete disparos de arma de fogo, que partiram de um carro prata, cujos ocupantes não foram reconhecidos. Não há informações sobre quantos disparos atingiram a vítima. Os suspeitos fugiram, tomando rumo desconhecido. Na cena do crime, não foram encontradas cápsulas de munição. Isso pode indicar que a arma usada no assassinato tenha sido um revólver calibre 38.
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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado, mas somente constatou o óbito do rapaz. Policiais militares preservaram a cena do crime, até a chegada da Polícia Científica do Pará (PCP), responsável pela análise e remoção do corpo.
Moradores das proximidades de onde o crime ocorreu registraram fotos do cadáver e divulgaram em grupos de trocas de mensagens. Rapidamente, familiares de Cleverton começaram a chegar ao local e fizeram o reconhecimento dele. Não informaram, porém, se o rapaz tinha passagem pela polícia e se vinha sofrendo ameaças. A família suspeita de que o jovem tenha sido vítima de uma armadilha, uma vez que ele estaria jogando bola, quando foi atraído para a morte.
Somente as investigações conduzidas pela Polícia Civil poderão esclarecer a motivação e autoria do homicídio. Peritos da Polícia Científica coletaram vestígios e elementos que poderão ajudar a identificar os assassinos, bem como a dinâmica do crime.
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