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Vigilante é morto com 8 tiros em "casinha" na Invasão do Bambuzal, em Ananindeua

Crime envolveu 5 homens em 3 motos, por volta das 14h desta segunda (21)

O Liberal
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Gideão Manoel Monteiro dos Santos, 39 anos, trabalhava como vigilante, e desde sexta-feira (18) vinha recebendo mensagens no celular para comparecer até a Invasão do Bambuzal, no bairro Maguari, em Ananindeua, na Grande Belém. Ele foi até o local, e, por volta das 14 horas desta segunda-feira (21) acabou sendo executado com oito disparos de arma de fogo em um barraco na área. As primeiras informações sobre a morte de Gideão são de que cinco homens chegaram até o local em três motos, para matar o homem que deixou mulher e uma filha de 14 anos.

A vítima havia sido preso há cerca de dez e cumpriu pena por assalto a mão a armada e tráfico de entorpecentes. Essas ocorrências foram registradas no Distrito de Mosqueiro. Nascido no Município de Vigia, Gideão era usuário de drogas. A Polícia levanta informações sobre a causa da morte dele. 

A vítima costumava ajudar as pessoas que erguem casas de madeira na Invasão do Bambuzal, onde Gideão tinha um terreno. Essa área de invasão situa-se na passagem João Avelino, entre as passagens São Pedro e José Bonifácio. As pessoas encontram-se no local há cerca de dois meses.

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Os autores do crimes efetuaram vários disparos contra a vítima e fugiram do local

Cerco

Quando foi morto, Gideão usava uma camisa do Palmeiras. Policiais e peritos constataram que no imóvel onde ele foi assassinado, objetos haviam sido revirados. A vítima foi morta com disparos de arma de fogo concentrados na região dorsal, ou seja, nas costas, e sem ter a menor chance de defesa para o vigilante que se encontrava em momento de folga.

Como o barraco estava revirado, a Polícia levanta informações sobre o que teria ocorrido no interior desse imóvel. No entanto, como a vítima foi alvejada na região das costas, isso já é um indicativo de que ela tentou fugir do barraco, mas como era muito pequeno e apertado não houve como escapar. Até porque havia duas portas, mas só que o espaço era muito reduzido, e, ainda com a presença de mais de um algoz, no cerco ao homem.

Foram constatados dois projéteis de arma de fogo calibre 38, e não foram verificados estojos de balística na cena do crime, levantando a hipótese de não se tratar de uma pistola. Entretanto, tudo ainda será analisado mais detidamente pelos técnicos da Polícia Científica que compareceram ao local do crime. 

Por ser a vítima conhecida dos moradores, muita gente lamentou a morte dela, e, inclusive, acompanhou o trabalho de policiais e peritos no local do homicídio. Guarnições do 2º Batalhão de Polícia Militar (BPM) compareceram até a Invasão do Bambuzal. Constatada a situação de homicídio, os policiais isolaram a cena do crime e guarnições chegaram a fazer diligências na mata onde se dá a ocupação pelas famílias, a fim de ver se chegavam até os autores do assassinato. 

Gideão havia concluído a formação de vigilante há pouco tempo. A Polícia vai ter acesso às chamadas no celular da vítima, como parte das investigações.

 

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