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Icoaraci: ex-policial penal é perseguido e executado com tiro no pescoço

O crime foi registrado no início da noite desta terça-feira (10), na 4ª rua

O LIberal

Um homem de 28 anos, foi brutalmente executado na noite desta terça-feira (10), na movimentada rua 15 de agosto (popularmente conhecida como Quarta Rua), entre a avenida Lopo de Castro e a travessa São Roque, no bairro do Cruzeiro, em Icoaraci. A vítima, Túlio Pantoja dos Santos, era ex-policial penal e também possuía um passado criminal, com passagens por assalto e porte ilegal de arma.

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Era final de tarde quando Túlio e sua namorada decidiram sair de casa para passear. Ao sair da residência e caminhar alguns metros, o casal foi interceptado por dois homens que estavam numa motocicleta. Um deles desceu e fez os disparos, que atingiram os braços, as pernas e o pescoço de Túlio, de acordo com a Perícia Científica no local.  

A equipe de reportagem do Amazônia esteve no local e apurou os detalhes do caso que chocou a comunidade local. Segundo uma testemunha, que preferiu não se identificar, os assassinos de Túlio pouparam sua companheira, a deixando fugir. Túlio levou o primeiro tiro e tombou em frente à estreita passagem onde residia. Depois que caiu no chão, o assassino se aproximou e fez os demais disparos. Túlio teve morte imediata. 

O perímetro ao redor da cena do crime foi isolado pela Perícia Científica, enquanto as polícias Civil e Militar tentavam controlar a situação. A aglomeração de curiosos foi tão intensa que o trabalho dos peritos chegou a ser comprometido, resultando em confusão e desacatos entre a população e os agentes de segurança. O trânsito na região também ficou congestionado devido ao número de pessoas que pararam para observar. 

O Passado de Túlio Pantoja  

Túlio Pantoja dos Santos havia trabalhado como agente prisional temporário na Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) entre 2017 e 2019. No entanto, seu vínculo com o sistema de justiça foi marcado por eventos subsequentes que deterioraram sua posição. 

Após deixar a Seap, Túlio enfrentou problemas legais, incluindo detenção por assalto à mão armada e porte ilegal de arma, episódios que evidenciam um envolvimento crescente com o submundo do crime. Não há informações concretas sobre se a vítima relatava estar sendo ameaçada. No local, os familiares não quiseram falar à imprensa. 

As investigações sobre o caso estão em andamento, mas até o momento, os criminosos que executaram Túlio permanecem em liberdade. A Polícia Civil iniciou as investigações sobre o caso.

Polícia