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GMB prende homem suspeito de agredir ex-companheira em Belém

De acordo com a GMB, a vítima, que já havia sido agredida pelo homem no dia 8 de dezembro, denunciou a violência doméstica registrada neste fim de semana

O Liberal

Um homem foi preso pela Guarda Municipal de Belém (GMB) nesta segunda-feira (6/1), por agredir a ex-companheira em Belém. Segundo a GMB, a vítima foi agredida pela primeira vez no dia 8 de dezembro e logo denunciou o caso, o que a inseriu no programa Pró- Mulher e, portanto, os agentes a assistiram diariamente.

A Guarda Municipal informou que a mulher foi novamente agredida pelo ex-companheiro na madrugada de domingo (5/1).  Após a violência doméstica, ela acionou a viatura do Pró-Mulher que conseguiu deter o suspeito, que estava escondido na casa do irmão, no distrito de Icoaraci, no bairro do Paracuri I.

Durante a abordagem, o suspeito tentou se evadir do local pulando o muro do imóvel. Segundo a GMB, em razão da resistência e tentativa de fuga, foi necessário a imobilização.

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A vítima, que já possuía uma medida protetiva em vigor, foi encontrada com diversas escoriações pelo corpo e, além disso, estava grávida.

O homem foi encaminhado para a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) do distrito para os procedimentos cabíveis.

Pró-Mulher

O Pró-Mulher Pará funciona a partir de denúncias feitas por meio do canal de urgência e emergência da segurança pública, o 190, do Centro Integrado de Operações (Ciop), da Segup. Então, uma viatura rosa, com equipe qualificada, é direcionada para o local indicado pela vítima ou um vizinho, ou familiar que presencie a violência. A medida pretende o atendimento ágil, humanizado e a redução, cada vez mais, de toda e qualquer violência contra as mulheres no Pará. 

Denuncie violência doméstica

É importante ressaltar a importância de buscar ajuda em casos de violência doméstica. Ao testemunhar agressões contra mulheres, é fundamental ligar para o número 190 e denunciar. Além disso, é possível fazer denúncias por meio do número 180, que corresponde à Central de Atendimento à Mulher, e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

Outras opções incluem o aplicativo Direitos Humanos Brasil (Android e iOS) e a página da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).

A maioria dos casos de violência doméstica são cometidos por parceiros ou ex-companheiros das vítimas, mas a Lei Maria da Penha também abrange agressões perpetradas por familiares.

Vítimas de violência doméstica têm até seis meses para realizar a denúncia e buscar proteção.

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