logo jornal amazonia

Funcionário da BBF que teve corpo queimado permanece em estado grave

Segundo a empresa, o homem sofreu queimaduras de primeiro e segundo graus; ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular da capital paraense

O Liberal

Um funcionário da empresa Brasil BioFuels (BBF), produtora de dendê instalada no município de Tomé Açu, no nordeste do Pará, continua internado em um hospital particular de Belém e o estado de saúde dele é considerado grave. Segundo a empresa, o homem teve o corpo queimado durante uma invasão a áreas privadas da BBF por indígenas da etnia Tembé, entre a tarde de terça (27) e a madrugada de quarta-feira (28). A Associação Indígena Tembé de Tomé-Açu (AITTA) nega a acusação.

Nesta quinta-feira (29), a empresa informou que o funcionário segue com o quadro de saúde inalterado. Ele teve 60% do corpo queimado e está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com queimaduras de primeiro e segundo graus.

VEJA MAIS

image Indígenas Tembé negam autoria de ataques a funcionários da empresa BBF em Tomé Açu
A acusação foi feita pela própria BBF, que informou que um dos seus funcionários teve o corpo queimado pelos “invasores”

image Indígenas Tembé acusam BBF de agressão em comunidade; empresa nega
Comunidade registrou momento em que seguranças realizam disparos de arma de fogo e denunciam agressões

image Defensora pública classifica postura da BBF de “completa ilegalidade”
E Ministério Público Federal diz que a Terra Indígena Turé Mariquita "está estrangulada" por plantações da empresa

Conforme a empresa, o funcionário “foi agredido, tomou um tiro no pé e, ao cair no chão, teve o corpo queimado pelos invasores – que jogaram combustível e atearam fogo”.

A Associação Indígena Tembé de Tomé-Açu se manifestou na última quarta-feira e negou a autoria dos ataques. “A nota emitida pela empresa falta com a verdade. Se houve qualquer ato ou pessoa ferida, não houve qualquer participação das comunidades indígenas Tembé, mas, sim de terceiros, pessoas de uma localidade que não são indígenas e que também vivem em conflito com a empresa. Infelizmente, todo e qualquer acontecimento nesse sentido aqui na região tem sido direcionado à responsabilidade das lideranças indígenas Tembé”, afirmou a defesa da etnia à reportagem de O LIBERAL, que por questões de segurança preferiu não se identificar.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Polícia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍCIA

MAIS LIDAS EM POLÍCIA