EXCLUSIVO: Consulado do Brasil em Paris acompanha caso de paraense morta na capital francesa
Atendendo a uma demanda direta da Redação Integrada de O Liberal, o consulado informou que está acompanhando o caso e que o processo é rigorosamente sigiloso na França
O Consulado-Geral do Brasil em Paris, atendendo à Redação Integrada de O Liberal, informou que está acompanhando o caso de Beatriz Souza, paraense encontrada morta na capital francesa, na madrugada de segunda-feira (7). Entretanto, segundo a unidade diplomática, os padrões da investigação no país são muito rigorosos e sigilosos e mais informações ainda não podem ser divulgadas.
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Confira a nota:
"O Consulado-Geral do Brasil em Paris atua tanto no apoio à família de vítimas brasileiras como no acompanhamento do caso junto às autoridades francesas, em especial no que diz respeito à parte burocrática relacionada à liberação do corpo e de seu eventual traslado ao Brasil, sempre custeado por familiares ou amigos. Já no que diz respeito à investigação policial, trata-se de procedimento sigiloso na França, que é muito rigorosa nesse aspecto, e as informações somente podem ser acessadas pela família ou por representante legal constituído neste país", informa o órgão.
A principal suspeita de familiares e amigos de Beatriz é de que ela tenha sido assassinada. No entanto, não há confirmação sobre isso. As suspeitas foram levantadas por vídeos em que a paraense é vista agonizando e a pessoa que filma parece rir e não fazer nada. Supostamente Beatriz vivia com uma outra pessoa, chamada Pietra, que seria a autora dos vídeos.
A mãe de Beatriz informou que ninguém entrou em contato ainda, diretamente, com a família no Pará. O caso está sendo acompanhado por uma amiga da moça, que mora em Paris também. A amiga afirma que Pietra foi detida na condição de suspeita. A Polícia Federal do Brasil foi acionada, mas ainda não deu nenhuma informação a respeito do acompanhamento das investigações. O Ministério das Relações Exteriores foi acionado, mas ainda não se pronunciou sobre o caso.
Também contatada pela Redação Integrada de O Liberal, a Policie Nationale (a força policial francesa) ainda não se pronunciou sobre o caso.