Enteado é preso suspeito de matar padrasto a terçadadas em Santarém
De acordo com a Polícia Militar, o enteado flagrou o padrasto agredindo a mãe; defesa entrará com Habeas Corpus
Adriano da Costa Dutras, de 19 anos, foi preso na tarde de segunda-feira (29/7), suspeito de ter assassinado o padrasto, Aldenor da Costa Rocha, na região do Lago Grande, em Santarém, oeste do Pará. De acordo com a Polícia Militar, o enteado flagrou o Aldenor agredindo a mãe e desferiu cerca de quatro terçadadas no pescoço e costas do homem.
A defesa do suspeito, representado pelo Escritório Teixeira e Freires Advogados, informou que Adriano agiu em legítima defesa de terceiro e entrará com pedido de Habeas Corpus na Justiça.
Nesta terça-feira (30/7), a 3ª Vara Criminal de Santarém legitimou a captura em flagrante do suspeito e converteu a prisão em preventiva. A audiência de custódia de Adriano foi designada para a próxima semana, na sexta (9/8). Em nota, a Polícia Civil informou nesta quarta (31/7) que suspeito foi apresentado por policiais militares, autuado por homicídio doloso e segue à disposição da Justiça.
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A PM foi acionada ao caso por volta das 16h. E, ao chegar no local, que fica distante aproximadamente 30 quilômetros de Curuai, encontrou Rocha morto com diversos golpes de terçado no corpo.
Segundo o portal O Impacto, Adriano foi capturado por suspeita de envolvimento com o crime e encaminhado para o Posto Policial de Curuai. Depois foi transferido para Santarém, e apresentado à Polícia Civil. A redação integrada de O Liberal solicitou um posicionamento da PC sobre o caso e comunicou que "o suspeito foi apresentado por policiais militares, autuado por homicídio doloso e segue à disposição da Justiça". O caso é investigado pela Delegacia de Santarém.
DEFESA - Em nota, a defesa de Adriano da Costa Dutras, o Escritório Teixeira e Freires Advogados informou que o seu cliente "agiu em legítima defesa de terceiro, conforme preceito legal previsto no artigo 25 do Código Penal Brasileiro".
"Ademais, é importante frisar que o padrasto de Adriano já respondia a acusações em outros processos por violência doméstica, inclusive por ter agredido a mãe do investigado com chutes e pauladas, conforme a ação penal n.o 0804000-21.2022.8.14.0051".
"Dessa maneira, por não concordar com a decisão que impõe a prisão preventiva, impetraremos um Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado do Pará, para que seja concedida a liberdade a Adriano. Por fim, a defesa se coloca à disposição para esclarecimentos dos fatos atinentes ao caso", completa.
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