Em Marabá, Polícia Civil e voluntários buscam menina desaparecida desde a morte da mãe

O delegado Vinícius Cardoso, superintendente regional da Polícia Civil, informou à reportagem de O Liberal, no início da tarde deste sábado (14), que equipes da polícia estão fazendo buscas na zona rural e em perímetros definidos do município de Marabá, na tentativa de localizar a menina de 11 anos, desaparecida há pelo menos três dias (dia 11), mas não há pistas sobre a menina.

"Até agora não temos notícia do paradeiro da criança", afirmou o superintendente. A menina é filha de Gleiciane Amaral, cujo corpo foi encontrado em decomposição, na residência da família, na Folha 16, Nova Marabá, na manhã da última quarta-feira (11).

O corpo apresentava lesões feitas por uma marreta. Segundo a Polícia Civil, Gleiciane já deveria estar morta há três ou quatro dias, quando foi encontrado o corpo dela no último dia 11.

A trama que envolve a família é misteriosa. O marido de Gleciane, Eliezer Amaral, é o padrasto da menina desaparecida e é o principal suspeito de ser o responsável pela morte da mulher. Ele também estava desaparecido há 20 dias do local de trabalho dele. Colegas acharam estranho e foram à residência do casal.

No imóvel, no dia 11, foi encontrado o corpo de Gleciane em avançado estado de decomposição. A criança também foi vista, pela última, por pessoas da vizinhança, com o padrasto Eliezer Amaral, no dia 11, mas nesse mesmo dia ele foi encontrado morto debaixo de uma carreta. No entanto, a menina sumiu até então.

Voluntários procuram a criança

Neste sábado (14), a Polícia Civil, liderada pelo superintendente Vinícius Cardoso intensificou as buscas pela criança, mas ainda não obteve retorno. Por outro lado, nas redes sociais da região de Marabá, pessoas começaram a se mobilizar para ajudar nas buscas.

Neste sábado (14), um grupo de voluntários, amigos e até profissionais bombeiros procuraram a criança, mas também nada encontraram na área rural, em que ela foi vista pela última vez com Eliezer Amaral.