Em dois meses, PF já apreendeu mais de meia tonelada de skunk na Região Metropolitana de Belém
Essa número é resultado três apreensões feitas pela polícia, sendo duas em Belém e uma outra em Santa Izabel do Pará
Em dois meses, a Polícia Federal já apreendeu 585 quilos de drogas na Região Metropolitana de Belém. A captura mais recente foi nesta sexta-feira (2), em um porto de transporte de carga que fica na rodovia Arthur Bernardes, próximo de Icoaraci, na capital paraense. Os agentes localizaram 120 kg de skunk dentro de um caminhão transportado por uma balsa, de Manaus, no Amazonas.
A ação, feita por volta das 10h, partiu da fiscalização de rotina do Núcleo de Polícia Marítima (Nepom) da PF, que tem como uma de suas atribuições a atuação em terminais portuários, incluindo particulares, de transporte interestadual. O condutor do veículo não foi localizado.
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A droga estava escondida na carroceria de um caminhão, por meio de um fundo falso por baixo do veículo. Junto ao skunk também foi encontrado um carregador de fuzil sem munição. O veículo, a droga e o carregador foram apreendidos e levados à Superintendência da Polícia Federal.
A segunda apreensão foi na quinta (1º), semelhante à desta sexta-feira (2), mas desta vez houve prisão. Cerca de 230 kg de skunk foram encontrados pela PF lataria de um caminhão. O homem que dirigia o veículo foi detido em flagrante. Apesar das semelhanças entre os casos, só o aprofundamento da investigação pode apontar se eles têm conexão entre si.
A terceira ação da Polícia Federal foi no dia 1º de dezembro do ano passado, em Santa Izabel do Pará, na Região Metropolitana de Belém. Os policiais encontraram 235 quilos de skunk.
A existência de droga no imóvel já era monitorada em investigação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da PF. No momento em que os traficantes começaram a desenterrar a droga e colocá-la em um veículo, foi feita a abordagem. Os quatro criminosos fugiram para o mato e não foram encontrados.
O que é a skunk?
Também conhecida como supermaconha, a skunk age como uma substância psicoativa de ação perturbadora do sistema nervoso central e tem uma concentração mais forte de THC (Tetra-hidro-canabidinol), substância psicoativa que age alterando os níveis de serotonina e de dopamina, hormônios ligados às sensações de prazer e satisfação no cérebro. Ela é produzida a partir de uma espécie de cannabis sativa híbrida, resultado de cruzamentos de espécies diferentes de plantas do mesmo gênero. Criada em laboratório, a droga pode ter efeito até dez vezes mais potente do que a maconha.
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