Em confronto com policiais, suspeito de matar assassino do cartunista Glauco é morto em Goiás
Ele foi identificado como Adriano Silva Guimarães e morreu na quarta (3)
Adriano Silva Guimarães, 46 anos, indiciado pelo assassinato de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, conhecido como Cadu, morreu em confronto com policiais militares na quarta-feira (3), em Goiânia (GO). Cadu foi condenado após confessar o assassinato do cartunista Glauco Villas Boas e do filho dele, Raoni Villas Boas, em 2010. Adriano estava em regime semiaberto desde 2021, cumprindo uma pena de mais de 50 anos por roubos em Goiás e Minas Gerais.
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De acordo com a Polícia, Adriano tinha um mandado de prisão em aberto da Justiça mineira por roubo e tentou fugir de uma abordagem policial na capital goiana. No afã de escapar ao cerco, ele chegou a atirar contra os militares, que revidaram e o atingiram.
Outro indiciado
Em 2019, Nilson Ferreira de Almeida, 51 anos, também indiciado pelo assassinato de Cadu foi morto a tiros em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital de Goiás.
Nilson, segundo a Polícia Civil, era um criminoso bastante conhecido na região e estava em regime semiaberto quando foi morto. Ele tinha condenações que somavam mais de 60 anos de prisão, fora inquéritos.
Na prisão
Cadu, assassino confesso do cartunista Glauco Vilas Boas e de seu filho, Raoni, morreu em 4 de abril de 2016, aos 30 anos. Ele estava detido no Núcleo de Custódia, em Aparecida de Goiânia. Cadu estava preso desde setembro de 2014 por ter matado, um mês antes, o agente prisional Marcos Vinícius Lemes da Abadia, 45 anos, e o estudante de Direito Mateus Pinheiro de Morais, 21 anos. O crime ocorreu em Goiânia (GO).
Em 2010, Cadu foi preso pelas mortes de Glauco e seu filho em um sítio onde as vítimas moravam, em Osasco (SP). Por conta do crime, ele havia sido submetido a uma internação em clínica psiquiátrica e teve alta em 2013. Além disso, o criminoso tem passagens na polícia por três tentativas de homicídio contra agentes federais, roubo, porte de arma com numeração raspada e tortura.
O acusado frequentava a Igreja Céu de Maria, fundada por Glauco, que seguia a doutrina religiosa do Santo Daime. No dia do crime, Cadu estaria sob efeito de maconha e haxixe.
Mesmo após cometer o duplo homicídio contra o cartunista Glauco e o filho dele, Cadu ficou em liberdade após receber alta, já que teve o diagnóstico de esquizofrenia. Com isso, ele foi considerado inimputável pela Justiça, ou seja, incapaz de perceber a gravidade de seus atos. (Com informações do site Metropoles).
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