Desvio de energia é registrado em laboratório e instituição de ensino de Castanhal

Uma operação especial de combate ao furto de energia elétrica da Polícia Civil (PC), com participação da Polícia Científica e da Equatorial Pará desmobilizou, na última terça-feira (18), um laboratório e uma instituição de ensino, por suspeita de furto de energia, em Castanhal, no nordeste paraense. Os responsáveis pelos estabelecimentos foram conduzidos à delegacia para prestar depoimento.

De acordo com as investigações, os locais estavam há seis meses com suspeita de desvio de energia. A energia não registrada era de 34,36 MW/h, consumo para abastecer 36 casas populares durante um ano, segundo informações da concessionária de energia. 

Caso recente

Ainda no dia 5 de junho, um restaurante, no bairro do Reduto, em Belém, também foi flagrado com suspeita de furto de energia. Uma suspeita foi detida no local. Afuncionária do estabelecimento foi conduzida à delegacia para prestar esclarecimentos.

No local, foram encontrados medidores com indícios de fraude. De acordo com avaliação da Polícia Científica, o suposto desvio de energia era praticado há quatro meses. Estima-se que, neste período, o medidor tenha deixado de registrar cerca 57.000 MWh, o que corresponde ao consumo de 200 casas durante um mês.

Como denunciar desvio de energia

Furtar energia é crime passível de pena que pode chegar até 8 anos de prisão. A prática também coloca a vida da população em risco e prejudica o fornecimento de energia, podendo ocasionar interrupções.

A população pode denunciar pelo disque denúncia da Polícia Civil 181 e também direto para a Equatorial Pará, ou no telefone 0800 091 0196, pelo site www.equatorialenergia.com.br ou presencialmente nas agências de atendimento.