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Desembargadora nega pedido liminar de habeas-corpus e Mago das Unhas continua preso

Gleison Pereira Soares está preso por direção perigosa e por descumprir medidas cautelares do processo sobre divulgação de jogos de azar

Vito Gemaque

A desembargadora Vania Fortes Bitar negou pedido liminar de habeas-corpus à Gleison Pereira Soares, o influenciador paraense conhecido como o Mago das Unhas. Gleison está preso em Salinópolis desde o dia 23 de junho. Ele descumpriu as medidas cautelares do inquérito em que é investigado sobre divulgação de jogos de azar ao ser preso em flagrante em Salinas, por manobras perigosas na praia.

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A desembargadora avaliou que não existiam pressupostos para a aplicação da plausibilidade jurídica (fumus boni juris), ou a possibilidade de lesão irreparável ou de difícil reparação (periculum in mora). "Sem que concorram esses dois requisitos, que são necessários, essenciais e cumulativos, não se legitima a concessão da medida liminar", decidiu a desembargadora.

"É por tal motivo que não vejo como acolher a postulação cautelar ora em exame, por vislumbrar aparentemente descaracterizada a plausibilidade jurídica do pedido a justificar a pretensão liminar em favor do paciente", complementou a desembargadora Vania Bitar.

Apesar da negativa do pedido no segundo grau, o advogado de defesa Marco Antônio Pina, espera que no julgamento do mérito, com o retorno da relatora do processo, desembargadora Eva do Amaral, o influenciador receba o habeas-corpus.

"A expectativa é que o Tribunal conceda o habeas-corpus. Entendemos que o Tribunal concederá porque a prisão é ilegal", declarou Marco Pina. Entretanto, para ser solto, além do habeas-corpus, o Mago das Unhas precisará ainda de uma decisão do juiz do 1° Grau em Salinópolis no processo por direção perigosa. Nele, Gleison é representado por outro advogado.

Marco Pina acredita que obter o habeas-corpus no 2° Grau será mais fácil para reverter a prisão no outro processo. A expectativa é que o julgamento do mérito seja realizado ainda em julho. Gleison é um dos investigados da Operação ‘Truque de Mestre’, da Polícia Civil, sobre o prejuízo financeiro para centenas de pessoas por plataformas de jogos de azar, que ficou popularmente conhecido como "Jogo do Tigrinho".

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