Dependente química é encontrada morta com golpes na cabeça em quitinete em Ananindeua

​Uma mulher, identificada pelas autoridades policiais como Jaciara Santos, mais conhecida pelo apelido de “Neguinha”, foi encontrada morta dentro de uma quitinete, na alameda São Pedro, bairro do Paar, em Ananindeua, na região metropolitana de Belém, nesta quarta-feira (28), por volta das 10h. Segundo os primeiros levantamentos realizados pela Polícia Militar, por meio do 29º Batalhão, a vítima, que seria usuária de drogas, recebeu golpes na cabeça, provocados por um instrumento, que pode ter sido pedaço de madeira ou pedra.

Um suspeito, identificado como Willians Lucas Carvalho, foi preso horas após o crime e outro continua foragido. A motivação para o assassinato ainda é desconhecida. A polícia não detalhou se os suspeitos também faziam uso de entorpecentes. Willians foi conduzido para a delegacia de Polícia Civil e autuado pelo crime de feminicídio. Não há informações confirmadas sobre o relacionamento entre a vítima e o preso.

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Ainda de acordo com informações policiais, no local do crime, os agentes da segurança pública tiveram acesso a uma filmagem que mostrava o momento em que dois suspeitos deixaram a quitinete onde o corpo de Jaciara foi encontrado. De posse dessas imagens, as guarnições fizeram rondas pelo bairro do Paar em busca dos suspeitos. Por volta das 14h, os policiais receberam a informação de que um deles teria voltado ao local do crime. Os militares foram ao endereço e realizaram a prisão de Willians, em flagrante.

De acordo com moradores da área, esse suspeito estaria fazendo confusão no local do ocorrido, o que chamou atenção dos vizinhos. Eles foram averiguar o que estava acontecendo e encontraram o corpo​​ da mulher. Acionaram o Centro Integrado de Operações (Ciop), que deslocou guarnições da Polícia Militar até o endereço repassado.

Os militares constataram a veracidade da informação recebida e acionaram as polícias Científica do Pará (PCP) e Civil (PC). O corpo de “Neguinha” foi analisado e removido para o Instituto Médico Legal (IML). Em nota, a Polícia Civil informou que investiga o caso.