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Delegada pede prisão preventiva de policial que matou cachorro na Pedreira

Luiz Augusto de Almeida da Silva, de 34 anos, será indiciado pelos crimes de maus tratos a animais com resultado morte e disparo de arma de fogo

Ana Carolina Matos
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Foi pedida a prisão preventiva do policial militar acusado de matar um cachorro no bairro da Pedreira, em Belém. O pedido foi feito pela delegada Rosamalena de Oliveira Abreu, da Delegacia de Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa). Luiz Augusto de Almeida da Silva, de 34 anos, será indiciado pelos crimes de maus tratos a animais com resultado morte e disparo de arma de fogo, que vitimou "Lobo".

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O promotor militar Armando Brasil também informou que deverá requisitar à Corregedoria Militar informações sobre a conclusão do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) ao qual o policial foi submetido. Um dia após o crime, o governador Helder Barbalho anunciou que o acusado seria afastado e seria submetido a um PAD, com o objetivo de julgar a permanecia ou não dele na corporação da PM. Luiz Augusto de Almeida da Silva integra a equipe da Companhia Independente de Policiamento Turístico (CIPTUR) e está na corporação da Polícia Militar há sete anos.

Se condenado, o acusado poderá ficar preso de dois a cinco anos, segundo a Lei 1.095/2019, sancionada ano passado, que prevê penas mais duras para este tipo de crime contra cães e gatos.

Sobre o caso

O crime ocorreu na manhã do último dia 25 de dezembro, data de celebração natalina. Um cachorro chamado 'Lobo' foi morto a tiros na esquina de um prédio localizado na travessa Angustura com a avenida Visconde de Inhaúma. De acordo com testemunhas, o homem teria se dirigido ao local pouco após o pai dele ter sido mordido por um animal de rua.

O animal foi encaminhado para a perícia necroscópica realizada pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) em parceria com o Centro de Perícias Renato Chaves (CPC). O exame retirou um projétil que estava alojado na coluna vertebral do cachorro. Não há informações, entretanto, se o cachorro foi atingido por apenas um disparo de arma de fogo ou dois.

O acusado e o pai dele foram ouvidos pouco após o ocorrido, no dia 28 de dezembro, na Demapa. Na ocasião, apenas o advogado do militar, Paulo Santiago, falou com a imprensa. O representante do acusado informou que o PM assumiu o crime e justificou: "Pode não ter sido um bom dia pra ele, mas ele teves os motivos", declarou.

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