Criminosos se passam por membros do Ministério Público para aplicar golpes
Os criminosos identificam-se como promotores ou procuradores de Justiça e solicitam vantagens como depósitos bancários
Criminosos estão utilizando o aplicativo de mensagens WhatsApp para contatar prefeituras, câmaras municipais e taxistas no estado do Pará utilizando-se de nomes e imagens de promotores e procuradores de Justiça do Ministério Público. As informações foram coletadas pelo Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional (GSI), do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), que fez um alerta à população nesta quarta-feira (1º).
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Segundo o GSI, os integrantes desse grupo identificam-se como promotores ou procuradores de Justiça e solicitam vantagens, como depósitos bancários, apoio de motorista e veículo para deslocamento. Há também relatos de que a logomarca e o nome do Ministério Público estão sendo utilizados para a prática de golpes. O órgão alerta que os membros do MPPA não requisitam automóveis de instituições municipais, que têm sido os principais alvos desses golpes.
O GSI ainda reforça que, na eventualidade de algum representante do Ministério Público entrar em contato diretamente com servidores, autoridades municipais ou particulares, é recomendada a conferência dos dados pessoais e dos números de telefones utilizados junto às respectivas promotorias de Justiça, mediante a consulta direta no sítio eletrônico do MP a que faz referência o agente e/ou ao cerimonial da instituição.
Golpe bancário
Ainda de acordo com a entidade, os golpistas tentam contratar serviços, como transporte particular para deslocamento em visitas a determinados municípios do Pará. A tentativa consiste em solicitar que a pessoa faça uma transferência por pix. Eles solicitam os dados do contratado (vítima) para realizar o pagamento. O golpista diz que está com problema na internet e solicita que a vítima faça a transferência de para terceiros, a fim de restabelecer a internet. Depois o golpista simula o pagamento do serviço e despesas do contratado e envia a vítima o comprovante de pagamento (TED) falso.
De acordo com o MPPA, os criminosos geralmente são de outros estados, mas utilizam números de telefone cadastrados em nomes de pessoas que residem no Pará, geralmente na região próxima da cidade escolhida para aplicação do golpe.
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