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Criança de 2 anos morre após sofrer estupro e agressões; mãe e padrasto são presos

O relacionamento do casal era recente, cerca de quatro meses. Em depoimento, a mãe da criança disse que a filha havia convulsionado, caído e batido a nuca no chão, mas laudo contesta

Rayanne Bulhões

Uma menina, de dois anos, foi morta após ser estuprada e agredida, no Rio de Janeiro (RJ). O caso aconteceu na quinta-feira (1º), mas a mãe e o padrasto foram presos na sexta-feira (02). De acordo com a Polícia Civil, laudo pericial apontou morte por hemorragia.

Apesar dos hematomas recentes de agressão, uma equipe médica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de Guarus, em Campos dos Goytacazes, reforçou que há marcas antigas de violência física. De acordo com a delegada Madeleine Farias, da 146ª Delegacia de Polícia, O laudo demonstra que ela foi espancada. “A morte dela foi em decorrência de uma hemorragia contundente pela laceração do fígado e do baço da menina. Ou seja, ela foi espancada. Não há dúvidas de que ela foi abusada e espancada", falou a delegada.

O relacionamento do casal era recente, cerca de quatro meses. Em depoimento, a mãe da criança disse que a filha havia convulsionado, caído e batido a nuca no chão. "A equipe médica chegou a massagear a criança, mas percebeu que existiam lesões incompatíveis com aquela versão apresentada”, reforçou a delegada.

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A mãe contou que não estava em casa quando aconteceu a violência e teria ido à mercearia. Relatos comprovaram a veracidade das informaçõe, porém, o laudo de lesões antigas na menina fez com que a polícia investigasse o envolvimento dela no crime por possível omissão.

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"A omissão dela foi relevante para que esse crime acontecesse. Ela demonstrou frieza e indiferença em relação a morte da menina, não chorava ou lamentava. Ficava aos cochichos com o companheiro e não foi ao enterro da filha", descreveu a delegada. Ainda segundo a investigação, o pai da criança não sabia da relação e estava chocado com o que aconteceu.

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