Crescem registros de crimes de estelionato no Pará, aponta Polícia Civil
Dados divulgados por meio da Divisão de Investigação e Operações Especiais (Dioe) apontam que foram 6.172 ocorrências deste tipo, de janeiro a julho de 2021
Cresceram os registros de crimes de estelionato no Pará. Segundo dados divulgados pela Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigação e Operações Especiais (Dioe), foram 6.172 ocorrências deste tipo, de janeiro a julho de 2021.
O delegado Neivaldo Souza, diretor da Dioe, explica que um dos mais recentes casos, o de falsas casas lotéricas no bairro do Guamá e no município de Ananindeua, na região metropolitana de Belém, estão entre os alvos das investigações.
Para o diretor, a população deve estar atenta para não cair em golpes como esses. "A população pode contribuir com a Polícia se prevenindo. Você tem que ter discernimento para observar que aquilo que você está negociando é um golpe", apontou ele, durante entrevista ao Bom Dia Pará, da TV Liberal.
Conforme o diretor da Dioe, produtos comercializados muito abaixo do valor comercial também devem acender o alerta dos usuários. "O valor insignificante na comercialização de produtos, principalmente de eletrodomésticos... Essa desproporção de valor, muita das vezes leva as pessoas a cair em golpes", afirma. "A outra situação que enfrentamos muito são crimes de estelionato contra idosos. Para evitar, não deixe o idoso sair sozinho para evitar a aproximação de pessoas estranhas", explica.
Souza detalha ainda que outra ação criminosa que tem se tornado comum é a prática de cartas contempladas de consórcio, com a promessa da entrega rápida do produto. "As pessoas comparecem, representantes de empresas de consórcio, que induzem ao erro para a assinatura da carta de consórcio. A promessa é de entrega imediata do bem, casa do carro. A pessoa espera 15, 20 dias por algo que nunca vai chegar. Todo mundo sabe as regras do Banco Central, que o produto só é entregue ao consumidor mediante sorteio e lance", conclui.
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