Corpo de mulher esfaqueada é encontrado dentro de casa e polícia suspeita do companheiro dela
Crime ocorreu no bairro do Cruzeiro, distrito de Icoaraci, em Belém. Alcilene da Costa Pereira de 44 anos, foi morta com perfuração no peito
A costureira Alcilene da Costa Pereira, de 44 anos, foi encontrada morta com uma perfuração feita por um objeto cortante no início da tarde desta quarta-feira (27), dentro de sua residência, no bairro do Cruzeiro, no Distrito de Icoaraci, em Belém. Segundo informações da Polícia Militar, o principal suspeito de ter cometido o crime é o companheiro da vítima, identificado apenas como "Marquinhos". Ele está foragido e segue sendo procurado.
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A viatura 008 da PM foi acionada por volta de meio dia, após vizinhos sentirem um forte odor vindo da casa de Alcilene, localizada na rua 15 de Agosto, entre as travessas Pimenta Bueno e Cruzeiro. Os policiais foram até o endereço, constataram o crime e acionaram a Polícia Civil, que deu início às investigações, e o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC), que fez a remoção do corpo para o Instituto Médico Legal (IML).
De acordo com peritos do CPCRC, a vítima foi morta com uma única perfuração de objeto cortante no peito esquerdo. Por conta do avançado estado de decomposição do cadáver, provavelmente Alcilene foi assassinada no domingo (24) ou na segunda-feira (25). Parentes relataram às autoridades que não tinham nenhuma notícia dela desde o final de semana.
Edson Pereira, irmão de Alcilene, contou que ela estava há cerca de três meses se relacionando com "Marquinhos", e que sempre se queixava de sofrer violência doméstica. "Ele tem cinco ocorrências de violência contra outras mulheres só aqui na delegacia de Icoaraci. A gente vivia falando pra ela sair desse relacionamento, mas ela não escutava, gostava dele. Eu queria intervir, mas não sabia como. É difícil lidar com uma situação dessas", desabafou.
A Polícia Civil está realizando diligências para localizar o suspeito. Qualquer informação que possa ajudar na busca deve ser repassada às autoridades via Disque-Denúncia (181), Centro Integrado de Operações - Ciop (190) ou pelo Whatsapp da atendente virtual Iara: (91) 98115-9181. As ligações são gratuitas e o sigilo é garantido.