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Servidor público é encontrado morto dentro de casa em Ananindeua

Perícia vai analisar o que exatamente aconteceu e que resultou na morte do homem

Caio Oliveira

A morte de Pedro Odival Miranda de Oliveira, funcionário público de 52 anos encontrado sem vida em sua casa na manhã desta terça-feira, 19, segue com vários pontos que ainda estão sendo investigados pela polícia. O homem, que trabalhava para a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará - Sespa, foi achado sem vida em sua casa, na avenida Independência, em Ananindeua, com um corte profundo na garganta degolada. Até o momento, a principal suspeita é latrocínio - roubo e morte.

Segundo vizinhos, Pedrinho era um homem pacato e reservado, e morava sozinho na casa que fica atrás da residência de seu irmão. Moradores dos arredores relatam que viram Pedro sair de casa no dia anterior, por volta das 9h, e depois disso, ele não foi mais avistado. 

O corpo foi achado por familiares, logo no começo da manhã, quando uma cunhada, que estava passando um tempo fora em viagem, voltou para casa e percebeu que a residência de Pedro estava com a porta aberta, e estranhou a situação. Ela chamou por Pedro e ele não respondeu. Ela então ligou pedindo ajuda para marido, e quando o homem chegou, eles entraram na casa, e lá viram o corpo do servidor público jogado no chão, perto de manchas de sangue.

O portão da frente, que dá acesso tanto a casa do irmão de Pedro quanto a dele aos fundos não tinha sinais de arrombamento. Além da entrada principal pela avenida Independência, a residência da vítima poderia ter sido acessada por uma entrada lateral, já que há um terreno ali, sem muro ou cerca, e os moradores da vizinhança contam que essa área é rotineiramente invadida. Contudo, tudo leva a crer que o assassino entrou na casa com o consentimento da vítima.

"Ele foi esgorjado, na parte anterior do pescoço", diz Benedito Leão, do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. "Não houve sinal de luta, mas tinha muito sangue devido ao golpe no pescoço. Não foi encontrado arrombamento nas portas e janelas. O relógio dele não foi encontrado, então, é um indício de latrocínio, mas isso é o delegado quem vai investigar por meio de inquérito", disse o perito criminal. 

Polícia