Corpo de ex-chefe de gabinete da prefeitura de Anapu é exumado; família suspeita de homicídio
Inicialmente, a causa da morte de Sandra Luíza Xavier, de 47 anos, foi dada como natural. A filha e a mãe dela, no entanto, suspeitam que ela tenha sido assassinada
O corpo da ex-chefe de gabinete da Prefeitura de Anapu, Sandra Luíza Xavier, foi exumado na manhã desta sexta-feira (16), no Cemitério São Sebastião, em Altamira. Ela foi encontrada morta no dia 25 de janeiro deste ano, dentro de sua residência, e a causa inicial foi dada como infarto. A mãe e a filha de Sandra, no entanto, suspeitam que ela tenha sido vítima de um assassinato. Ainda não há uma previsão de quando o laudo com o resultado do exame será concluído. Com informações do portal A Voz do Xingu.
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O trabalho começou por volta das 9h e terminou ao meio dia, coordenado por dois médicos legistas do Instituto Médico Legal (IML) de Altamira, que coletaram materiais para exames. Uma equipe da Polícia Civil acompanhou tudo. A exumação do cadáver foi autorizada pelo juiz da Comarca de Altamira, Jessinei Gonçalves de Souza, a pedido do delegado Mhoab Khayan, responsável pelas investigações.
Relembre o caso
Sandra Luíza Xavier foi encontrada morta no dia 25 de janeiro, aos 47 anos. Ela morava junto com o filho, de oito anos, e o marido, Azemar Gonçalves dos Santos Júnior, de 40. Às autoridades, o homem disse que ela estava dormindo, em seu quarto, quando sofreu um infarto fulminante. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda foi acionado, mas quando o resgate chegou ela já estava sem vida.
A filha e a mãe de Sandra contestaram a causa da morte e suspeitaram de homicídio. A adolescente chegou a criar um perfil no Instagram, onde publicou um vídeo afirmando que a mãe sempre foi vítima de violência doméstica, que Azemar era agressivo, e que o casal, inclusive, já estaria separado desde o dia 1º de janeiro deste ano.
Ainda segundo a filha, após a morte de Sandra, vários pertences teriam desaparecido, como joias e o celular, que teria sido jogado em um rio pelo companheiro dela. Um advogado criminalista foi contratado pela família para tomar conta do caso e procurou o Ministério Público do Pará (MPPA), que encaminhou a denúncia para a Polícia Civil, para instauração de inquérito e investigação.
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