Corpo com pés e mãos amarradas foi encontrado em estado de decomposição no Curuçambá
O corpo está sem identificação e a polícia vai iniciar o trabalho de investigação
Um corpo do sexo masculino foi encontrado com as mãos e pés amarrados em uma área de mata na travessa Aporena entre Beira Mar e Itaubaí, no bairro do Curuçambá, em Ananindeua, na tarde desta quinta-feira (9). Um rapaz que teria ido apanhar açaí no local teria encontrado o cadáver e acionou a polícia.
Foi montada uma operação para o trabalho de retirada do corpo do local, uma vez que o corpo estava no rio Maguari. A equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e fez a retirada do cadáver para que a equipe do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves pudesse realizar o trabalho.
O trabalho de retirada do corpo do rio demorou aproximadamente umas três horas. O corpo já estava em avançado estado de decomposição, em decorrência disso a equipe do Centro de Perícias Científicas não conseguiu identificar as perfurações da vítima.
A equipe da Divisão de Homicídios também esteve no local e isolou toda a área e não autorizou a liberação para o trabalho da imprensa. Os agentes da segurança pública que estavam no local não conversaram com as equipes de reportagem.
Desaparecido
Edmilson Ribeiro é pai de Jonathan Favacho, de 22 anos. Ele apareceu no endereço com objetivo de ver o corpo para ver se era o filho, que está desaparecido há uma semana. O filho é usuário de drogas e, na última quinta-feira (2), se envolveu em um delito no município de Marituba.
"O que eu soube é que ele fez um delito por lá, a população pegou e bateu nele e depois ele sumiu junto com a companheira. Chegaram a falar que eles saíram em uma viatura da polícia militar, mas não sei ao certo. A única coisa que sei é que ele está desaparecido e ninguém tem notícias", declara o pai do jovem.
Depois que o trabalho da perícia foi realizado, um dos policiais da equipe da Divisão de Homicídios mostrou uma foto do cadáver para Edmilson, mas ele não conseguiu fazer o reconhecimento pelo estado avançado de decomposição da vítima.
"Está muito ruim para identificar, eles disseram para eu ir até a Divisão de Homicídios que lá eles têm mais material para me mostrar", declarou o pai.
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